Waldemar marca reunião com professores e, na última hora, recua e não comparece
Estava marcada para hoje, sábado (14), ás 08:30 hs, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, uma reunião, convocada pela APREMS, como assembleia extraordinária, onde o vereador Waldemar Acosta iria apresentar, aos professores, as emendas com as alterações a serem feitas no Projeto de Lei LOM (Lei Orgânica do Magistério). Para a surpresa dos profissionais que compareceram no local e horário estabelecidos, o vereador não se fez presente e, depois de várias tentativas de contato, por parte da direção da Associação, respondeu, por telefone, que não havia concluído as emendas e que posteriormente as enviará por e-mail. De concreto, Waldemar, só afirmou que a lei que instituiu a eleição para diretores dos estabelecimentos de ensino municipais, não será cumprida pelo executivo, pois segundo o vereador é inconstitucional.
A indignação com a falta de compromisso e consideração do vereador Waldemar ficou muito nítida nas declarações dos presentes, um exemplo a postagem que fez a Presidente, atualmente licenciada da APREMS, Professora Maristela Stefanello, “Foi convocado uma assembleia extraordinária da APREMS, pois o vereador Waldemar Acosta iria passar as alterações do Projeto de Lei que trata da vida funcional dos profissionais da educação do município de Sidrolândia. Mas sabem o que aconteceu: estamos aqui, na frente da câmara, com a vice presidente da APREMS e o vereador Waldemar não compareceu e ainda por telefone, conversou com a Claudinha, vice presidente, informando que não poderia haver a reunião porque ele não terminou as emendas para nos apresentar. Isso é falta de respeito com a APREMS e com os professores que estavam aguardando o nobre vereador. Nosso trabalho é regimentado, quando marcados assembleia, é mediante convocação e isso nos toma tempo e gastos. Isso é falta de compromisso conosco”.
Esse e outros acontecimentos demonstram que Waldemar é quem tem nas mãos a condução do Projeto do Magistério Municipal, um grande perigo para a categoria, pois as discussões e formulações de entendimentos, que darão subsídios para a construção das emendas, não podem ficar na mão de uma só pessoa, principalmente com ligações tão afinadas com o executivo. É saudável para o “processo” que as questões sejam discutidas e que a categoria seja ouvida e, principalmente, atendida na formulação desse Projeto de Lei, pois afinal, a discussão política em nada interessa a categoria e sim o seu futuro como servidores da educação.