Waldemar aposta em “memória curta” de professores para atacar Governo

19/12/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O Principal protagonista e responsável pela LEI COMPLEMENTAR N° 110, de 04 de janeiro de  2016, que Dispõe sobre O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica do MunIcípio de Sidrolândia, foi o vereador pedetista Waldemar Acosta, principal articulador do Governo Ari Basso na época.

Waldemar foi apontado por ter promovido diversas modificações na lei, muitas delas deixando margem para interpretações dúbias e prejuízo a categoria. Houveram queixas, da parte dos professores que participaram da elaboração do Plano, inclusive que o texto que foi aprovado não seria o mesmo que foi elaborado pelo grupo de trabalho.

A indignação foi tão grande que levou a Professora Maristela Stefanello, hoje Presidente do SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA REDE DE ENSINO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SIDROLÂNDIA-SIPREMS, a publicar uma nota onde apontava todas as falhas e prejuízos advindos da lei aprovada. “Só lembrando, que não é tão fácil mudar uma lei. Agora essa é a nossa vida funcional. Lamento, mas eu avisei e paguei caro por avisar. Até mesmo colegas de profissão falaram inverdades a meu respeito, ouviram inverdades a meu respeito e não me defenderam quando podiam. Alguns até me disseram que não podiam discutir a lei com a APREMS porque EU era mal vista. E então, EU não estava certa”? Colocou a Professora, que a época fazia parte da diretoria da APREMS.

Maristela também faz referência a correção para a equiparação com o piso nacional, “A somatória acima ultrapassa os 100%, alcançando 113,5%. Que conta maluca é essa” indaga a Professora.

A votação para a aprovação desse plano foi a “toque de caixa”, com as “cartas marcadas” e direcionada pelo então Presidente da Câmara Municipal David Olindo, que ,conforme constam das gravações daquela fatídica sessão, no momento de votar cada item ou emenda do plano, chamava Waldemar Acosta para ser o primeiro a votar, demonstrando ao restante dos vereadores de oposição como deveriam proceder.

Hoje Waldemar posa de defensor da categoria, com discursos emocionados e vídeos sensacionalistas, com cara de bom moço e ar de preocupação, tudo o que não foi e não teve quando armou a arapuca onde os servidores municipais da educação se encontram hoje.

Mas parece que isso funciona, pois vemos alguns dos prejudicados cerrando fileiras com Waldemar e com o PDT, demonstrando que para alguns a memória é curta mesmo.