Vilma fala que dinheiro estava na conta em janeiro mas documento comprova que só chegou na segunda quinzena de março
A Vereadora Vilma Felini, fazendo uso da tribuna na sessão de ontem (30), colocou que o dinheiro para a contrapartida do projeto do hospital, R$ 270.000,00, foi enviado pelo Governo do Estado e estava disponível, na conta da Prefeitura, já no mês de janeiro. Disse também ser uma interferência do seu ex-marido e atual Diretor da AGRAER, Enelvo Felini. Ouça no áudio abaixo.
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Realmente houveram reuniões com o Governador, muitas com a presença do Diretor da AGRAER, mas só houve solução para o impasse com a interferência pessoal do Deputado Geraldo Resende.
Na realidade, como comprova o documento em anexo, a verba só entrou na conta do executivo municipal, mais especificamente na conta do Fundo Municipal de Saúde, no dia 16 de março, conforme demonstra o documento abaixo, ainda com um agravante, como “PAGAMENTO DE CUSTEIO DAS AÇÕES EM SAÚDE COM ÔNUS”, que acabou por inviabilizar o repasse direto ao Hospital, fazendo com que o Executivo tivesse muita dificuldade para encontrar uma maneira de poder disponibilizar a verba a entidade.
Encontrada a maneira legal, foi formulado o projeto de lei, encaminhado a Câmara Municipal e aprovado na sessão desta terça-feira (30).
A Vereadora afirmou que a gestão e liberação do recurso se deu em consequência da interferência de Enelvo, fato que foi amplamente desmentido por seus pares, inclusive por ela mesma, que atribuíram ao Deputado Geraldo Resende a briga pela liberação da verba, inclusive agradecendo ao Parlamentar pela gestão.
A Vereadora não é de se manifestar muito, assim como não foi em todo o seu mandato anterior, mas quando se trata em defender seu ex e tentar capitalizar bônus para a campanha eleitoral que se avizinha, muitas vezes acaba se perdendo e deixando a impressão de estar mal informada ou até mesmo de estar agindo de má fé.
Lembrando também que somente nesses últimos dias o Hospital concluiu a licitação, podendo se habilitar a receber, tanto a verba Federal quanto a contrapartida, pois não havia procedido tal processo anteriormente, como determina a lei, inclusive está explicando ao MP como já havia, no final de 2016, contratado uma empresa para fazer a obra, sem licitação.