O incêndio, de proporções gigantescas, queima lavouras de milho, dos dois lados da MS 162, próximo ao município de Maracaju.

Bombeiros Militares de Maracaju atendem a ocorrência e tentam controlar as chamas, com procedimentos para evitar que o fogo se alastre. Mas a situação é bastante preocupante, visto que as lavouras já estão em fase de colheita, com os pés de milho já secos e com muita palhada, que com o vento acaba por ser uma combinação ideal para a propagação das chamas e surgimento de novos focos.

A fumaça pode ser vista a quilômetros de distância. Muitos motoristas param seus veículos no acostamento da rodovia, mas outros, que se arriscam a atravessar a densa fumaça, passam por uma experiência assustadora, tal a proporção das chamas, a altitude da coluna de fumaça e o calor emanado pela queimada que, mesmo com o condicionador de ar dos automóveis ligado, pode ser sentido ao passar pelas chamas que devoram a vegetação seca.

Os bombeiros evitam em fazer qualquer afirmação sobre a origem do fogo, mas nenhuma hipótese é descartada, desde um foco por aquecimento de algum metal no meio da vegetação, como um toco de cigarro jogado por algum motorista desavisado ou até mesmo uma prática criminosa.

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