Vereadora Vilma negou, “por três vezes”, que projeto aumentaria o IPTU

01/12/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

A Vereadora Vilma Felini, questionada pelos vereadores Maurício Anache e, por duas vezes, pelo vereador Waldemar Acosta, afirmou que os valores do IPTU, com a aprovação do IPTU HUMANIZADO, não iriam aumentar, inclusive colocou, questionada pelo Drº Mauricio, que a arrecadação não teria acréscimo nenhum.

Depois da insistência no questionamento de Waldemar, Vilma tentou recuar, afirmando não ser a responsável pelo projeto e deixando, nos ombros a assessoria jurídica do poder público municipal, a responsabilidade de avalizar suas afirmações, sem dizer qual o poder público municipal, legislativo, executivo ou judiciário.

Na realidade haveria sim acréscimo para os contribuintes e pior, um acréscimo em cima da correção aprovada no projeto de lei votado no final de dezembro de 2014.

No projeto rejeitado no dia de hoje (30), a “setorização” seria feita de maneira linear, não respeitando a individualização do tipo de construção e nem seu acabamento, emparelhando todos os imóveis, de um mesmo setor, como se fossem padronizados.

O Projeto penalizava as pessoas mais humildes, que por um motivo ou outro, apesar de terem uma renda mais baixa, possuem imóveis em setores considerados de maior padrão, sem levar em conta que muitas vezes esses imóveis estão a gerações na família e são o único bem que possuem.

Como colocou o Vereador Vadinho, após a sessão, “tem gente que tem renda baixa, mas vive em um setor privilegiado da cidade, mas não porque foram para lá e sim porque a cidade chegou até eles, não é correto achar que eles devem sair de suas residências porque não tem como pagar o IPTU”.