Através de áudio, gravado e postado em um grupo de WhatsApp, o vereador do PSDB, Marcos Roberto, ameaça o servidor público Francisco Gaúna da Silva, popularmente conhecido como “Chicão”. Marcão usa o nome do Presidente da Câmara Municipal, Dr. David Moura de Olindo, para intimidar o servidor, após o mesmo ter tecido comentários sobre as más condições das estradas rurais, inclusive a estrada que passa nas proximidades do lote do vereador, a qual foi fotografada tendo as imagens postadas no mesmo grupo.

Marcão, de uma forma debochada e arrogante, intimida o servidor, com a ameaça de enviá-lo para a secretaria de obras, seu local de origem, para que cumpra seu expediente debaixo do “pé de jaca”, usual castigo para quem é punido naquela secretaria, ou seja, para quem fica “no toco”.

Ouça o vídeo:

[audio mp3=http://www.visaopopular.net.br/wp-content/uploads/2016/01/ameaça.mp3][/audio]

A intimidação, adotada por Marcão, segundo advogados consultados pelo site Visão Popular, pode ser caracterizada, no mínimo, como crime de assédio moral.

Tal atitude, se apurada e denunciada ao Legislativo, por qualquer um dos vereadores, pode gerar um processo de cassação para Marcos Roberto. Mas o caso não deve ser levado a diante, pelo fato da vítima ser um humilde servidor público, visto que Marcão já desacatou e desrespeitou, também através de áudio, no mesmo grupo, a Vereadora Rosângela, ficando “o dito pelo não dito”.

Marcos Roberto, que já não goza de bom relacionamento, nem em seu reduto eleitoral, dispara sua metralhadora para todas as direções, colecionando, a cada dia, mais desafetos, tanto para sí como para o grupo que representa, o do Prefeito Ari “ Bassos”, como é chamado pelo vereador.

Quem não ficou à vontade , com a citação de Marcão, foi o Presidente da Casa, David Moura de Olindo, visto que foi ele quem requisitou o servidor Chicão para prestar serviço, junto ao legislativo, como encarregado da segurança. David como presidente e, principalmente, como advogado, sabe da encrenca em que Marcão se envolveu.

David agora tem três alternativas, abrir processo contra Marcão, devolver o servidor para a secretaria de obras, confirmando a ameaça de Marcão, ou como tem acontecido, na atual legislatura, deixar passar, como se nada houvesse acontecido.