Na Sessão Ordinária dessa terça-feira (21), na Câmara Municipal, fazendo uso da tribuna e visivelmente irritado, com o que chamou de total falta respeito, o Vereador Carlos Henrique de Olindo a cobrou que o Banco do Brasil pare de desrespeitar, sistematicamente, a Lei da Fila de Banco ao Público.

O Vereador sentiu na pele o que diariamente muitos sidrolandenses passam na agencia local do Banco do Brasil, quando retirou sua senha de atendimento para os guichês e teve de aguardar quase uma hora para ser atendido. Vendo essa situação e vendo também que haviam, à espera de atendimento, varias pessoas de idade, que por Lei deveriam ter prioridade no atendimento, Carlos Henrique se deslocou até o atendimento, identificando-se como vereador e representante do povo, solicitando que aquelas pessoas, de bem mais idade, fossem atendidas imediatamente.

Na tribuna o Vereador levantou a hipótese de se convocar o gerente da agencia pra que venha, à público, responder por que o referido banco é campeão absoluto em reclamações com relação ao atendimento ao público. “Estamos estudando uma forma de convocar o gerente geral da unidade, para que ele venha à publico dar explicações do porque sua agência constantemente desrespeita tanto a Lei do Atendimento, quanto da permanência em fila das pessoas idosas que tem preferencia em qualquer lugar que preste atendimento ao público”, colocou o Vereador.

Segundo o Vereador, depois de esgotadas todas as alternativas, via diálogo, para a solução desse problema, que vem de longa data, o mesmo fala que se for necessário acionará o Ministério Público para que medidas mais incisivas sejam tomadas, “o melhor campo para ver o direito da coletividade de ser respeitado como um todo nesse país, é o campo da Justiça através do sempre combativo Ministério Publico e, se esse for o caminho a ser tomado, tomarei”, pontua o Vereador.

Essa constatação do Vereador Carlos Henrique ilustra, claramente, o tratamento que a população sidrolandense vem recebendo por parte das agências aqui no município. A demora no atendimento, que ultrapassa qualquer tempo previsto em lei, não é recente e nem de exclusividade do Banco do Brasil, as demais agências, dos outros bancos, não ficam atrás no quesito desrespeito a Lei do Atendimento.

Os bilionários balanços anuais, onde um banco quer mostrar que cresceu mais, deu mais lucro e é maior que o outro, demonstram que esses lucros vem sendo construídos, principalmente, em cima de “gordas” cobranças de taxas e redução no quadro de funcionários, que é o principal motivo para o problema da demora no atendimento. O número de correntistas aumenta, ano a ano, enquanto que os funcionários, para atenderem esses correntistas, diminuem na mesma proporção.