Vadinho rasga o verbo e alerta para a compra de votos por meio de contratações de cabos eleitorais e adesivos

05/09/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Vadinho em seu discurso, na sessão desta segunda-feira (05), colocou o desejo que a sociedade tem demonstrado em mudar as velhas práticas políticas, mas também manifestou sua preocupação com o que ele classifica como compra legalizada de votos, citando como exemplo a contratação indiscriminada de cabos eleitorais e a adesivagem de automóveis.

Na contratação de cabos eleitorais o candidato de maior poder econômico tem a oportunidade de criar currais eleitorais, cercando a família do contratado. No caso específico de Sidrolândia, onde um vereador pode contratar até 145 cabos eleitorais, essa prática é aplicada nos últimos dias de campanha, onde a majoritária financia os candidatos, que contratam, dentro das proporcionais, milhares de “cabos eleitorais”, por valores de R$ 100,00 ou R$ 200,00, tudo dentro da lei, somente com a preocupação de estar dentro dos valores estabelecidos como gastos de campanha.

Na questão dos adesivos em veículos, a situação já não é tão legal, pois existem vários casos de pessoas que estão recebendo dinheiro ou combustível para adesivarem seus veículos, uma prática criminosa, que causa a desigualdade de condições entre os concorrentes, uma prática que a legislação tenta evitar, mas que pela falta de fiscalização, por parte da justiça eleitoral, se mantém viva e atuante, principalmente nas candidaturas mais abastadas.

Vadinho alerta a população para que vote consciente, segundo ele, para que não voltem a sofrer o que sofreram nesses últimos quatro anos, ouça no áudio abaixo as colocações do Vereador Vadinho sobre o assunto:

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