Vadinho e Marcos Roberto voltam a cobrar transporte nos travessões secundários dos assentamentos

11/05/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Na sessão desta segunda-feira (11/05), os vereadores Vadinho e Marcos Roberto, voltaram a cobrar do governo municipal, que os ônibus escolares voltem a circular pelos travessões dos assentamentos.

Vadinho ponderou que criancinhas e jovens, muitas vezes tem que andar dois ou três quilômetros, tanto para chegar ao ônibus, quanto para voltarem para casa. Que o caminho se torna perigoso, que já houve atropelamento de estudante e que quando chove os pais ficam sem saber se os filhos serão transportados ou não. Vadinho mencionou que não existe lei que obrigue a Prefeitura a proporcionar o transporte nos travessões, mas que também não existe lei que proíba, pois segundo ele no governo anterior isso era feito e não trouxe nenhum prejuízo a Prefeitura.

O Vereador fez a seguinte colocação: “Senhor Prefeito Ari Basso, eu venho aqui lhe fazer um apelo, junto a Secretária de Educação e o coordenador de transportes, eu acho que a Prefeitura de Sidrolândia, com todo o respeito e com toda a modéstia, não vai quebrar, se entrar dois quilômetros para levar um aluno na casa, porque se a Prefeitura quebrar, com dois quilômetros, ela tem que fechar as portas”.

O Vereador Marcos Roberto, também com base nos assentamentos, mostrou-se solidário a Vadinho e cobrou o executivo. “Não entendo essa forma do nosso Prefeito, ele posa com nossas crianças, as crianças felizes da vida do lado do Prefeito, chefe do executivo, mas ao mesmo tempo ele tira um benefício enorme dessas crianças, não é só dois quilômetros não Vadinho, tem crianças que andam cinco, seis quilômetros de a pé para pegarem o ônibus” colocou o Vereador.

Marcos Roberto endossou a afirmação do Vereador Vadinho, de que a Prefeitura está tirando os ônibus dos travessões secundários e que isso é muito perigoso, pois crianças tem que andar, muitas vezes sem um adulto para acompanha-las, sujeitas a toda a sorte de encontrar com animais peçonhentos ou até mesmo de serem vítimas de acidentes ou crimes.