Passada uma década e meia de sua implantação, a usina de recebimento e reciclagem de lixo, do município de Sidrolândia, vira um lixão a céu aberto, um verdadeiro depósito de materiais em decomposição, mau cheiro e um verdadeiro criadouro de insetos e roedores.

A área de dois hectares, doada pelo Coronel Cesar, no ano de 1999, quando o mesmo estava à frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, nunca teve sua doação formalizada, pertencendo até hoje ao antigo proprietário.

Conforme conversa, na manhã de hoje (27/01), com o Coronel Cesar, ficou clara a indignação do mesmo com a situação em que se encontra o que era para ser a usina de reciclagem de lixo, colocando que irá pedir a reintegração de posse da área, cobrando do poder público a completa retirada de todos os resíduos lá depositados.

Coronel Cesar disse ficar triste com o descaso com que o assunto e o lugar estão sendo tratados, coloca que doou a área simplesmente pensando em proporcionar um avanço para o munícipio, com relação ao tratamento do lixo doméstico, deixar para as novas gerações uma cultura de cuidar do meio ambiente, mas nunca imaginou uma área, em sua propriedade, servindo como “lixão”, principalmente porque o intuito era acabar com esse tipo de conduta.

Durante visita, ao que um dia foi a usina de reciclagem de lixo, constatamos que a área está completamente tomada pelo lixo. A quantidade de dejetos é tanta que está ultrapassando os limites do terreno, muito próximo de tomar a linha férrea, que hoje está a poucos metros das montanhas de lixo.

Outro fato que deveria preocupar o executivo, é que com a habilitação de uma região industrial, a poucos metros do local, fica em risco a qualidade dos produtos armazenados nessas industrias, principalmente por trabalharem grãos para alimentação humana, que estão a mercê, principalmente de ratos, que podem transmitir enfermidades fatais.