Tucanos tentam jogar no colo de Marcelo ônus do não pagamento do transporte universitário
Notícias, colhidas dentro do paço municipal, dão conta de que essa medida é mais uma estratégia para tentar inviabilizar o futuro governo, pois como para o ano de 2017 só haverá, proposto na LOA, R$ 1.380.000,00, a ideia é não pagar esses dois meses, que hoje representam cerca de R$ 334.000,00, forçando o futuro Prefeito a assumir um acordo com as empresas, parcelando esse valor em dez parcelas, a serem pagas em 2017, fazendo com que reste pouco mais de R$ 100.000,00 mensais para o custeio do transporte no ano que vem.
Lembramos que nesse ano de 2016 a subvenção para o transporte é de R$ 1.850.000,00 e que a atual administração enviou para a câmara a subvenção, para 2017, com um corte de 25%, ou seja R$ 470.000,00 a menos.
“Eu acho uma tremenda, desculpem o palavreado excelências, sacanagem, faltando dois meses, deixar esses jovens nessa situação”, colocou o Vereador Cid Pinheiro.
Waldemar Acosta, universitário que cursa direito, fazendo o uso da tribuna, teve uma infelicidade extrema em suas colocações. Numa demonstração de profundo desconhecimento chegou a colocar que se o futuro Prefeito é também o atual vice, que o mesmo deveria sentar com Ari Basso e assumir a dívida deixada por este, demonstrando, o vereador, completo desconhecimento da lei de responsabilidade fiscal e também que o vice, da atual gestão, não pode responder pelo próximo Prefeito, mesmo que esse seja ele próprio.
A estratégia de terra arrasada, usada pelos soviéticos durante a invasão nazista, parece ser a mesma que está sendo empregada pelo governo Ari Basso, com a diferença de que os soviéticos queimavam o que lhes pertencia e o atual governo, mesmo usando sua mídia para distorcer fatos, terá que responder pelos prejuízos causados a sociedade, prova disso o infindável número de inquéritos e processos que tramitam no MP e no Judiciário da comarca de Sidrolândia.
Veja o que diz o tribunal de contas sobre o assunto: “O gestor que está iniciando o mandato deve fazer uma triagem em relação aos Restos a Pagar. Fazer uma distinção entre aqueles que derivam de despesa processada e despesas não processadas, verificar a possibilidade de baixa dos Restos a Pagar, verificar a confiabilidade daqueles que estão como processados, se realmente aquele bem ingressou, se aquele serviço foi prestado, e aí, sim, ter a convicção daquilo que se vai pagar. Outra providência importante é fazer uma análise das despesas contraídas nos oito últimos meses da gestão passada e toda aquela despesa que tenha sido contraída sem ter sido deixado saldo financeiro em caixa. Encaminhar denúncia aos órgãos competentes (Tribunais de Contas e Ministério Público), uma vez aquela despesa não poderia ter sido realizada. O gestor passado é quem vai ser responsabilizado por ela, inclusive podendo ser alcançado pela Lei de Crimes Fiscais”.