TRANSPORTE COLETIVO: Seis anos sem os 18 abrigos, cadê o dinheiro?
No mês passado completaram-se 6 anos da quitação, por parte da Caixa, dos R$ 599.481,23, sendo que nem a sinalização e nem os abrigos de mais de R$ 4.300,00 foram implantados
No mês passado fechou seis anos da quitação, por parte da Caixa Econômica Federal, do projeto “Corredores Estruturais do Transporte Coletivo”, que previa o investimento de mais de 600 mil reais na implantação de abrigos para passageiros, recuperação de pavimento de vias e sinalização completa, com rebaixamento de guias, sinalização horizontal (pintura de faixas) e horizontal (placas).
O projeto foi implantado no sistema de gerenciamento do governo federal em 2010, no governo Daltro Fiuza, mas recebeu os recursos em 2013 e 2014, durante o governo tucano de Ari Basso.
O Ministério Público investiga o caso, já está de posse de toda a documentação, referente ao projeto e aos pagamentos, inclusive fotos das "guias rebaixadas" e dos abrigos de cerca de trinta anos, existentes no percurso onde deveriam estar os abrigos, que em 2013 e 2014 custaram R$ 4.390,03.
A CEF justifica que houve a "conclusão da obra" e a pessoa responsável por fiscalizar a execução, assina que elaborou o relatório é a mesma que aprovou o mesmo.
As constantes trocas de Promotoras, na 2ª Promotoria, tem alongado o tempo em que um inquérito levaria para ser concluído e a denúncia oferecida a justiça. Com a pandemia tudo ficou mais demorado.
Enquanto isso a população, principalmente os funcionários da JBS, não tem onde se abrigar em momentos de chuva ou do sol escaldante.
Por TONI REIS