SUPLEMENTAÇÃO: Negativa de votar irá mergulhar a saúde do município no caos

18/03/2020 14h24 - Atualizado há 4 anos

Com gastos que ainda não tem como serem mensurados, se suplementação não for votada e aprovada, saúde irá sucumbir diante do coronavírus.

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Foto TONI REIS

Mesmo diante da apresentação de um requerimento, assinado por 9 dos 15 vereadores, a mesa diretora se negou a dar tramitação ao projeto que aumenta a suplementação orçamentária de 10 para 35%. 

O projeto foi encaminhado no dia 20 de fevereiro, quase dois meses após a OMS receber o alerta chines e pouco mais de um mês após a primeira morte na China.

“Esta é uma situação excepcional, não havia como fazer um planejamento prévio. Nenhum país, inclusive os de primeiro mundo como a Itália e a Espanha, conseguiram prever a proporção do problema”, justifica o Secretario Nélio Paim Filho, afirmando que no ano passado, quando da aprovação do orçamento para 2020, nem se imaginava que a doença existia na forma que hoje se apresenta.

O Secretário colocou que desde o começo do ano a Secretaria acompanha a evolução da doença e, de maneira simultânea às demais autoridades de saúde, nacionais e internacionais, vem tomando as medidas recomendadas, visto em fevereiro ter solicitado o aumento do índice de suplementação, que como o Secretário expõe, não tem como ser medido, pois não se sabe com que gravidade o município será atingido e nem quanto dinheiro será necessário para manter a saúde da população em um patamar controlado.

Nelinho alertou que quanto mais tempo demorar para aprovação, maior será o tempo para a aquisição de equipamentos e insumos, alargando a porteira para uma contaminação sem precedentes, que deixará uma sequela incurável na população de Sidrolândia.

Em conversa com o Procurador Jurídico da Município, Luiz Claudio Neto Palermo, esse nos afirmou que, com base legal, em virtude da PANDEMIA instalada no MUNDO, a Procuradoria Jurídica vai representar junto a justiça para garantir o remanejamento de dotações e promover as ações de Saúde e Assistência necessárias a proteger o cidadão sidrolandense.

Por TONI REIS