Substituição de rede dágua reduzirá perdas e riscos a saúde da população

01/08/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos

A rede de distribuição de água da zona urbana, em especial na área central e Rua João Márcio Ferreira Terra, regiões mais antigas da cidade, foi toda implantada com tubulação de amianto, que segundo o renomado epidemiologista Ubirani Otero, responsável pela Área de Vigilância do Câncer, relacionado ao Trabalho e ao Ambiente do Inca (Instituto Nacional do Câncer), há estudos que ligam a absorção do amianto, por via oral, à câncer de laringe, pulmão e estômago.

A SANESUL está substituindo toda a rede de amianto, rede principal e ramais residenciais, por tubulação de PVC. Segundo o Supervisor da empresa, Bernardino Lugo, esse trabalho fará com que o desperdício de água com vazamentos, que hoje está na casa de 40%, tenha uma redução bem significativa, além de extinguir o risco da ingestão de partículas de amianto.

A tubulação de amianto, que está sendo substituída, depois de décadas no subsolo, apresenta um estado de deterioração impressionante, os canos estão com uma aparência de papelão, demonstrando que o cimento já não mais cumpre seu papel e que as fibras de amianto já estão em contato com a água potável a muito tempo. 

A SANESUL espera concluir a substituição total da rede até o mês de outubro. Em dois meses já fez a substituição de cerca de 50% da tubulação, que era de 50mm. A tubulação que resta a ser substituída tem a bitola de 150 mm.