Som alto, bebida e até disparo de arma de fogo dão o tom do toque de recolher
Enquanto carros de som reproduziam funks, outros cantavam pneus pelas ruas e até disparos de armas de fogo foram feitos
O "toque de recolher" que a cada noite fica mais frágil em Sidrolândia, na noite desse sábado (09) foi abolido de vez.
O que se viu nas esquinas da Avenida Dorvalino dos Santos com a rua Targino de Souza Barbosa, foram carros de som, tocando funks com apologia ao sexo e linguajar chulo, pessoas se alcoolizando em aglomerações, veículos (carros e motos) rodando pelas cercanias em alta velocidade, fazendo arrancadas e cantando pneus e até mesmo disparos de arma de fogo.
A "festa" que começou pouco depois das 22 horas, horário em que já estava em vigor o toque de recolher, se estendeu noite a dentro. Muitas pessoas relataram que por volta da meia hora da madrugada a folia era intensa, com diversos veículos transitando pelo local.
Moradores das redondezas, não aguentando o barulho, a vulgaridade das músicas e com medo de serem alvos de balas perdidas ou de terem as residências invadidas por veículos desgovernados, ligaram para a polícia militar.
Até onde temos conhecimento não houve qualquer prisão ou apreensão no local. Inclusive hoje pela manhã alguns dos carros de som, que participaram das irregularidades de ontem, circulavam despreocupadamente pela cidade.
A polícia civil deverá requisitar as imagens de câmeras de segurança das cercanias, podendo assim identificar os veículos e pessoas envolvidas no caso.
Segundo informações, moradores anotaram as placas uma Hilux marrom, um SUV branco e uma Pick up, também branca, que circulavam em alta velocidade, dando voltas no quarteirão.
Desde que a prefeitura flexibilizou as medidas de quarentena, essas tens sido sistematicamente desrespeitadas e ficado impunes.
Com os casos confirmados de infecção e outros tantos suspeitos, as autoridades municipais estão sendo obrigadas a tomar medidas mais enérgicas, tanto de fiscalização e punição a quem desrespeita a lei e põe em risco a saúde e até a vida de terceiros.
Por TONI REIS