A crise financeira, enfrentada pela administração municipal, é tão grande que mesmo tendo recebido, em repasses dos governos estadual e federal, somente até outubro desse ano, 11 milhões a mais que em todo o ano passado, a dívida, até o momento, se aproxima dos 15 milhões de reais.

Em 2015 o município de Sidrolândia recebeu, em repasses do estado e Governo Federal, R$ 90.031.394,61, nesse ano de 2016, somente até a data de hoje (24/10), os cofres do município já receberam R$ 101.395.651,73, ou seja, R$ 11.364.257,12 a mais.

Mas nem esse volumoso acréscimo foi capaz de “arredondar” as contas do executivo municipal que hoje já possui, somente em contas atrasadas, um montante de R$ 14.844.447,46, diferença entre o que foi EMPENHADO e o que foi PAGO, não se levando em consideração o restante dos empenhos que deverão ser feitos até o final do ano, empenhos como os aproximadamente 20 milhões das três folhas de pagamento e do 13º salário.

Durante o ano todo se ouviu falar em contas redondas e saldar dívidas, principalmente pela bancada governista, mais especificamente por parte dos vereadores Marcos Roberto (PSDB) e Cledinaldo Cotócio (PROS), que muitas vezes chegaram a colocar, em seus discursos em tribuna, que os outros candidatos estavam querendo “pegar” a Prefeitura porque a mesma estava com as contas em dia.

O novo governo municipal terá que ser austero e comedido em seus gastos, pois a tão pregada “herança maldita”, que são milhões em débitos atrasados, dessa vez deve ser uma realidade para a nova gestão.

Além das incomensuráveis dívidas, que por sí só devem dificultar a administração do município, tem se ouvido falar em um tal “pacote de maldades”, que segundo pessoas ligadas a atual administração, seriam ações para engessar a futura gestão. Um exemplo é a tentativa de inaugurar, até dezembro, a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, hoje, diante da crise financeira, um verdadeiro elefante branco.

Veja abaixo como se apresentam os números nos respectivos Portais da Transparência: