Contando a história do município pelas pessoas que fizeram parte e construíram a vida da cidade, o filme “Sidrolândia Memórias” foi prestigiado na noite desta quinta-feira (24) na Praça Central pela população sidrolandense. O curta-metragem contou desde os primórdios da cidade à participação feminina na política.

Com a direção de Jander Gomez e apoio da Fundação de Cultura que fez juntamente com a Prefeitura de Sidrolândia a Lei Aldir Blanc, que tem como objetivo incentivar as diversas formas de manifestações culturais do município, promovendo a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos, “Sidrolândia Memórias” teve a participação de familiares de personagens históricos do município que passaram a suas visões sobre o desenvolvimento da cidade.

Jurandir Camilo, morador há 62 anos em Sidrolândia, relembrou as mudanças sofridas pelo município. Quando chegou na cidade aos 11 anos de idade de trem, Sidrolândia era um grande campo de terras férteis. Para ele, ver todo este desenvolvimento ser contado e passado em audiovisual para os mais novos e podendo contribuir com as suas lembranças é motivo de orgulho. “O município que não tem história não tem memória, e se não tem memória não tem história”, relata. 

O senhor Ilson de Souza, popularmente conhecido como Carapé, chegou em Sidrolândia aos 10 anos de idade em uma carretinha de boi, quando o município ainda era distrito de Campo Grande. Foi criado, estudou, casou e embora não tenha nascido em Sidrolândia, se considera sidrolandense de coração. “Pra mim é motivo de muito orgulho. Eu quero continuar a minha vida aqui”.

Antônio Brito, bisneto de Porfírio Pereira de Brito, que dá nome a Praça Central, também prestigiou a apresentação do curta-metragem e se sentiu emocionado ao poder relembrar momentos históricos. Antônio Brito também é sobrinho-neto de Deolinda, primeira esposa de Sidrônio Antunes de Andrade, fundador de Sidrolândia. “É a história da minha família. Eu fico muito grato e muito emocionado em estar aqui com os meus 73 anos onde vivi toda a minha vida”, relata. 

Cleber Ramirez - Assessoria de Comunicação da Prefeitura