SIDROLÂNDIA: Consumidores não vão à lojas mas se aglomeram em supermercados
O setor de móveis, eletrodomésticos, vestuários, utilidades, entre outros, está às moscas
A pressão feita pela ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL pela abertura do comércio em geral, não está se refletindo em faturamento para empresários dos setores de vestuário, móveis, eletrodomésticos, utilidades, entre outros.
As lojas tem passado vazias, com poucos ou quase nenhum consumidor acessando, além de funcionários sem ter a quem atender.
Na realidade, como nos revelaram alguns desses funcionários, essa reabertura só está provocando prejuízos aos proprietários, pois não estão faturando, mas tem o custo diário do consumo de energia e água. "Muitas pessoas passam pela calçada, mas são poucos os que entram e menos ainda os que compram. Desde que reabriu não faturamos para pagar a conta de água", disse o funcionário de uma loja localizada na Avenida Dorvalino.
Por outro lado os supermercados, que em momento algum foram fechados, somente tem a vedação de abrir aos domingos e feriados, bem como o cumprimento de regras higiênico-sanitárias, impedir aglomerações e manter distância entre consumidores, nem isso tem conseguido fazer. Pessoas vão em grupos familiares fazer compras, não respeitam o distanciamento e chegam até a se cumprimentar com apertos de mão, beijos e abraços. Crianças andam normalmente pelo interior dos estabelecimentos, brincando e passando as mãos em por onde andam, se contaminando e contaminando os produtos que serão levados para casa por outros consumidares.
"Tem gente que fica bravo quando oferecemos o álcool em gel. Na segunda, quando as regras ainda estavam sendo cumpridas, uma mulher fez um "piseiro" quando falei que só poderia entrar uma pessoa da família. Ela estava com dois filhos e a mãe, xingou todo mundo e foi embora, gritando que não compraria mais em nosso estabelecimento", disse a funcionária de um supermercado.
Por TONI REIS