Servidor Municipal é denunciado por tentar matar filhote de coruja com golpe de cano de PVC
O fato ocorreu na manhã desta quinta-feira (06), pouco antes das 08:00 hs, na antiga estrutura que abrigava a Escola Sidrônio e que hoje sedia algumas Secretarias, Diretorias e Coordenadorias Municipais. Conforme o relato de servidores municipais, que se faziam presentes no local, o servidor Diovane dos Santos chegou no local e, avistando um filhote de coruja, pegou uma barra de cano de PVC e a golpeou, derrubando o animal da tesoura que sustenta o telhado, imediatamente pegou o animal, atordoado, e colocou no pátio existente nos fundos do prédio.
Sabendo do acontecido, a Bióloga Leiva recolheu o animal, bastante debilitado, e o levou a uma clínica veterinária, onde foi examinado e ficou em observação. A Veterinária não soube dizer se há alguma lesão interna ou se a corujinha poderá ficar com mais alguma sequela, visto que o bichinho já tem problemas em uma das patinhas.
O filhote desde o início de janeiro, quando fixou residência no local, é tido como uma espécie de mascote dos funcionários, pois além de não causar qualquer tipo de incomodo ainda se alimenta de insetos indesejáveis e afugenta os pombos que fazem muita sujeira no local.
A indignação foi tanta que um dos servidores mais antigos da Prefeitura, Dr. Zoé Prates Silvério, amante e defensor da natureza, foi até a DEPOL e registrou queixa contra Diovane. Depois de bater e derrubar o animalzinho, com aquele cano preto, ele levantou o bichinho e sorria apresentando como um trofeu, disse Zoé.
No Brasil, maltratar animais de qualquer espécie é considerado CRIME AMBIENTAL, segundo prevê o art. 32 da Lei nº 9.605, de1998, com pena de detenção de três meses a um ano e multa. Com um agravante, Diovane estava em local de serviço e em horário de serviço.
Agora, Cecília, como foi batizada a corujinha, está em uma gaiola para poder ser melhor observada e alimentada. Mas, se tudo correr bem, deverá ser solta novamente.
Inquerido, por colegas de trabalho, sobre o porquê de sua atitude Diovane se limitou a gargalhar e a dizer que não era nada, que não dava nada.