Seguindo Orientação do MP Câmara terá que reduzir em 50% valores pagos a Rádio Pindorama
Conforme já havia feito, com relação a Prefeitura, o Ministério Público de Sidrolândia aconselhou, o Legislativo Municipal, a reduzir os valores pagos a Rádio Pindorama. Com o Executivo foi feito um TAC, que não teve redução significativa nos valores, inclusive a Prefeitura é alvo de denúncias, que geraram o Inquérito de nº 006/2015, que apura possíveis irregularidades nos altos valores gastos com mídia por aquele poder.
Com relação a Câmara de Vereadores os valores pagos, a Rádio Pindorama, tiveram uma evolução de mais de 100%, dos R$ 5.000,00 mensais pagos em 2013, chegaram a R$ 12.640,00 em 2015, valor que só não foi maior porque o Presidente da Casa, David de Olindo, no mês de agosto, reduziu para 50% o valor pago a Pindorama, dos R$ 15.800,00 passou a pagar R$ 7.900,00.
A questão da transmissão das sessões ao vivo, não passa pela vontade de David e sim pela própria Pindorama, que pelo valor que é pago atualmente, se nega a transmitir.
David, Por sua vez, conforme informou na sessão desta segunda-feira (29), vai manter sua decisão, em cima da redução de valores, ficando a Pindorama com a decisão de transmitir ou não as sessões ao vivo.
Alguns vereadores protocolaram ofício solicitando que as transmissões, ao vivo, sejam retomadas imediatamente. “ Com relação as insistentes colocações sobre a questão da Rádio, a Rádio Pindorama já me rendeu um processo no Ministério Público e, eu deixo a Presidência, mas só faço se tiver de acordo com o Ministério Público, os vereadores querem? Vão lá convencer a Promotora, a mim não vai convencer. Eu não vou responder processo para satisfazer vaidade de ninguém, e quando eu assumi essa casa não tinha transmissão ao vivo coisa nenhuma”, colocou David.
Encerrando David fez a seguinte afirmação: “Tá ai a proposta da Pindorama, dezesseis mil e setecentos contos, e eu não vou pagar, vocês querem a transmissão é oito contos, vão lá e negocia, ai começa a transmissão”, deixando aos vereadores, favoráveis a transmissão “ao vivo”, a liberdade de acertarem a mesma, dentro de um limite que ele considera razoável e legal, ou seja, transmissão “ao vivo” por R$ 8.000,00 mensais.