Conforme informado no site oficial da SANESUL, na data de 27/05/2015, a  Agepan (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos)  autorizou um reajuste, na tarifa de água e esgoto, de 8,17%, para começar a ser cobrado na conta de julho/2015, conta essa a ser paga no mês de agosto/ 2015, repondo as perdas do ano anterior.

Em 31 de agosto foi autorizado, pela mesma Agepan, a cobrança de uma de 21,76%, da qual está sendo destacado na conta a seguinte informação: “17,92% do faturamento referem-se à Tarifa Adicional para Investimentos”. Essa tarifa adicional terá vigência por prazo determinado e será cobrada a partir de 1 de outubro de 2015, encerrando em 31 de dezembro de 2018.

A questão agora é quanto a esse reajuste temporário, financiado pelos consumidores, que terá duração de mais de três anos, para “investimentos”, visto que, no caso específico de Sidrolândia existe um contrato de 30 anos, já prevendo um investimento de cerca de R$ 48.000.000,00 e que não menciona nenhuma tarifa adicional. Que contrato é esse, que para a SANESUL cumprir sua parte deve pegar dinheiro antecipado do contribuinte?

Muitas foram as bravatas e “assobios” que nunca viraram “cantigas”, expressão muito usada pelo Presidente do Legislativo, quando de suas colocações a respeito do tratamento que Sidrolândia vem recebendo por parte da SANESUL, inclusive na última sessão voltou a levantar o assunto dos buracos deixados pela empresa por toda a cidade. Em sua fala David colocou o “clamor da sociedade” quando referiu-se ao assunto, mas esqueceu que o peso da tarifa machuca mais que os buracos.

David, por várias vezes, mencionou a criação de uma comissão para reavaliar o contrato com a SANESUL, mas até o momento não passou de uma menção, a sociedade espera que, dessa vez, esse contrato seja reavaliado, que suas falhas sejam corrigidas e que a população seja respeitada no seus direitos de consumidora.