No dia 25 deste mês entramos em contato com a Assessoria de Comunicação da SANESUL, via e-mail, no qual expusemos os questionamentos, feito ao Site pela população, bem como solicitamos respostas para esses questionamentos.

Como não obtivemos resposta, na manhã de quarta-feira (30), reiteramos nossa solicitação.

Por volta das 10 horas de ontem (31) recebemos a seguinte nota da Assessoria de Comunicação da empresa: A Sanesul comunica que a obra na Rua Antonio Correa da Costa, em Sidrolândia, é realizada por empresa terceirizada. Em relação à falta de sinalização no local, o fato está sendo apurado e medidas serão tomadas. Desde já, a Sanesul reforça aos seus prestadores de serviço que sigam todas as normas de segurança.

Uma resposta isolada, para uma situação que não havia sido colocada em pauta, visto que o questionário enviado a Assessoria de Comunicação é o que segue abaixo:

- Quanto falta, com referência a implantação e troca de rede, para ser concluído o sistema de abastecimento?

- Quanto tempo esse trabalho ainda irá levar para ser concluído?

Com referência a recuperação das ruas, abertas para a implantação do sistema de esgoto e troca e substituição do sistema de abastecimento de água:

- Qual a providência que a SANESUL irá tomar quanto ao serviço de recuperação do pavimento asfáltico, que em muitos lugares acabára de ser recuperado pela prefeitura, e agora está se deteriorando e afundando, nos lugares onde a SANESUL efetuou reparos?

- Quanto aos frequentes casos de rompimento de tubulações, que esburaca constantemente as ruas da cidade, qual a providência a ser tomada pela empresa?

No mês de julho do ano passado a empresa anunciou que já havia completado 50% da implantação da nova rede de distribuição e a substituição de ramais, projetando a conclusão da obra para o mês de outubro.

De lá para cá já se vão seis meses e os cortes no abastecimento são praticamente diários, sem falar na quantidade de valos e buracos que danificam o pavimento asfáltico e o cascalhamento da maioria das ruas.

Os trabalhos de recuperação dos locais abertos são lentos e em muitos casos estão afundando, sinal de que não está havendo uma correta compactação do solo, antes da reposição da pavimentação. Nas ruas que não contam com pavimentação asfáltica o problema é ainda maior, pois está sendo feita a retirada da cobertura de cascalho e a reposição com terra, deixando a via com terreno instável, que com as chuvas se transforma em lama, levando veículos a ficarem atolados.  

O Executivo Municipal se reuniu no dia de ontem (30), em Campo Grande, com a Direção da SANESUL, mas não divulgou o teor da reunião e nem medidas a serem adotadas para a recuperação dos danos que vem sendo causados pela empresa.