SANESUL acaba com pavimentação da cidade e Administração e contribuintes é que pagam o pato
Nesses últimos dias, tem se intensificado as reclamações com relação a buraqueira, má sinalização em ruas interrompidas, lodo, poeira e dificuldade de acesso, principalmente a escolas e comércios.
Esses problemas, por pessoas com pouca informação, estão sendo postos na conta da Prefeitura Municipal, inclusive não são raros os ataques pessoais, contra o chefe do executivo municipal, por conta dos transtornos.
Ruas que possuíam pavimentação regular e plana, hoje estão com diversas saliências em baixo ou auto relevo, dependendo da maneira como foram feitos os remendos por parte da SANESUL. Essa situação reflete diretamente no bolso dos munícipes, visto que acaba com a suspensão dos veículos, pois mesmo em baixa velocidade os solavancos são constantes e muitas vezes não se tem nem como desviar dos remendos que cederam e afundaram.
Boa parte da área urbana está com a pavimentação asfáltica completamente coberta pela terra. Quando chove vira lama e quando seca vira pó. Situação que não tem tem previsão para acabar, pois somente a chuva não será suficiente para retirar a espessa camada de terra que cobre o asfalto.
Pedestres e residências são cobertos pelo pó que levanta com o trânsito de veículos. Na escola Sidrônio, por exemplo, alunos e professores hoje tem que enfrentar uma cortina de terra para chegar ao estabelecimento de ensino, sendo que alguns dias atrás enfrentavam o lamaçal.
Por várias vezes contatamos a empresa SANESUL, via assessoria de comunicação, mas não obtivemos qualquer manifestação sobre o assunto.
A SANESUL, diretamente responsável pelas obras de implantação da rede de esgotamento sanitário e substituição da rede de distribuição de água, está deixando um ônus difícil de ser suportado pelos cofres municipais, pois a Prefeitura acabará por ter que gastar novamente com a recuperação dos remendos mal executados pelas terceirizadas da SANESUL, recursos que deveriam ser utilizados para a ampliação da pavimentação no município.
Dona Lourdes, que trabalha como doméstica em uma residência nas imediações da Escola Sidrônio, fez a seguinte colocação: Porque eles não vão cobrindo essas valetas conforme vão colocando os canos. Deveriam também lavar as ruas e deixar como elas eram antes deles esburacarem tudo.