Receita própria e gestão ambiental são alguns dos fatores que colocaram Sidrolândia entre as sete grandes do MS
De todo o ICMS recolhido pelos municípios, no ano anterior, 25% retornam na seguinte composição: 7% divididos igualitariamente entre todos os municípios; 5% em função da extensão territorial; 5% em virtude do número de eleitores; 3% conforme o índice resultante do percentual da receita própria e, por fim, 5% pelo critério ambiental, que compreende o ICMS Ecológico.
Sidrolândia que, nos últimos três anos, tem galgado degraus e aumentado sua participação no rateio do bolo do ICMS, deve essa evolução a principalmente dois itens, a gestão ambiental adotada pela atual administração e a racionalização e competência com que o setor tributário do Município é tratado. Atualmente o Setor de Tributação, responsável pelo recolhimento de taxas e impostos, trabalha sob a luz da lei, dando a Cezar o que é de Cezar, nada a mais e nada a menos.
A questão ambiental, que foi repassada pelo governo anterior a Marcelo Ascoli, hoje é completamente diferente, principalmente na questão que mais afeta os municípios brasileiros, que é a coleta e destinação final de resíduos sólidos (lixo), com um custo que nem de perto é coberto pelas taxas recolhidas, mas que é entregue com excelência pela Prefeitura.
A questão ambiental não é reconhecida pela maior parte da população, mas como exemplo podemos citar áreas de preservação permanente, as APPs, que foram atingidas e até, em alguns casos, degradadas sob a responsabilidade de outras gestões, fato que inclusive pode ser corroborado através de ações civis públicas que tramitam em nossa Comarca.
A receita própria cresceu 30%, enquanto que o índice ecológico evoluiu 3.000%, prova de que esses itens não estavam recebendo a devida atenção, impedindo com isso que o Município evoluísse e atingisse seu lugar de destaque entre os grandes do Mato Grosso da Sul.
O aumento da arrecadação fica evidenciado na quantidade de obras e serviços que estão sendo realizados com os chamados Recursos Próprios, que tem proporcionado pavimentação asfáltica em várias ruas, reformas de prédios públicos nas várias secretarias, além de complementarem custos como o do recolhimento e destinação do lixo, que somente com a taxa de lixo não pagaria um terço do valor gasto.