CRIME: Queima diária de lixo na área invadida de rede ferroviária cobre a cidade de fumaça

04/08/2020 20h18 - Atualizado há 4 anos

Mesmo com pessoas sofrendo com síndromes respiratórias, próprias dessa época do ano, além da pandemia de COVID-19, que agrava essas síndromes, "criminosos" continuam a queimar lixo na área invadida da rede ferroviária.

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Divulgação

Todos os finais de tarde são o começo de um suplício, principalmente para pessoas com síndromes respiratórias, pois vários são os locais, na aérea invadida da rede ferroviária, apelidada de "acampamento Jatobá", onde criminosos ateiam fogo em lixo, galhos e folhagens secas.

A cidade fica encoberta por uma fumaça espessa, muito tóxica e que para quem não sofre de nenhum problema respiratório já difícil respirar, causando coceira nas vias aéreas e pigarro.

Imaginem que está acometido de algum problema respiratório, principalmente os oriundos de sintomas do COVID-19.

Roupas ficam fedendo a fumaça, que se entranha dentro das residencias, sendo sugada até pelos condicionadores de ar.

Queimar lixo doméstico é crime ambiental, mas nossas autoridades não levam isso em consideração, permitindo que "criminosos" roubem a saúde da população noite após noite. 

Queimar lixo domestico é crime. A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, em seu artigo 54, descreve o crime de poluição, que consiste no ato de causar poluição, de qualquer forma, que coloque em risco a saúde humana ou segurança dos animais ou destrua a flora.

É possível denunciar quem faz a queima do lixo ou de mato pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou 193 (Corpo de Bombeiros Militar), qualquer das duas corporações podem e devem atender aos chamados e tomar as providências cabíveis, sem precisar da intervenção da polícia ambiental.

Por TONI REIS