Quebra Coco registra, em pouco mais de trinta dias, o 3º óbito por COVID
Os habitantes do Distrito foram vítimas de "invasões de festeiros"
O Distrito do Quebra Coco perdeu, em um período de 30 dias, três moradores vítimas do COVID-19, sendo que dois deles somente nestes primeiros dias de março.
No dia 10 de fevereiro faleceu uma mulher de 62 anos, no dia 8 de maço um homem de 55 anos e ontem (12), através de confirmação oficial feita hoje, um outro homem, um idoso de 82 anos.
Em meados de janeiro a população local denunciava festas, onde centenas de pessoas, muitas menores de idade, se concentravam no canteiro central da avenida principal do Distrito, promovendo festas, com músicas barulhentas, muitas fazendo apologia ao uso de drogas, bebidas alcoólicas e sexo.
Os morados locais, na grande maioria contrários as aglomerações, eram reféns, presos em suas próprias residências, sem terem ao menos o direito de assistirem TV e nem mesmo de dormirem em paz, em virtude do volume alto das "músicas", dos gritos e as aceleradas de carros e motocicletas.
Hoje a população do Distrito, mesmo inocente, pode estar pagando a conta de forasteiros, que levaram o caos e a baderna e deixaram o vírus.
Alguns, que cultuam a falta de humanidade e pregam o negacionismo, podem dizer que o tempo entre as festas e as mortes foi maior do que "14 dias", mas não existe tempo exato para que o vírus circule até achar uma vítima perfeita, idosa e com problemas de saúde, situação comum na velhice, principalmente no Brasil.
Por TONI REIS