PSDB tentou até o último momento dividir oposição

08/08/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Sabendo da dificuldade que terá em fazer um volume de votos, suficiente para levar o Prefeito Ari Basso a reeleição, a tática tucana foi investir na sustentação de várias candidaturas próprias da oposição.

Com números que não empolgam nenhum pouco, além de avassaladora rejeição, o governo direcionou seus esforços na tentativa de pulverizar a oposição. Tentativa essa fracassada pelo anseio de mudança da maioria dos grupos políticos contrários ao governo. Isso ficou evidenciado no esforço feito pelo PMDB, PT e aliados, unindo-se ao grupo político encabeçado pelo Médico Marcelo Ascoli, formando uma frente de oposição poucas vezes vista na história política de Sidrolândia.

O PSDB, depois de perder o apoio do Vice-prefeito, já desde 2015, tentou atrair o PMDB e até mesmo o PT. Segundo fontes expressivas do Partido dos Trabalhadores, oferecendo condições financeiras para que o PT mantivesse a candidatura própria, no intuito de impedir alianças entre as oposições. A investida tucana se manteve até poucos minutos antes do PT fechar oficialmente com o grupo de Marcelo, ocorrendo por intermédio de outro grupo de oposição que chegou a dirigir-se a Câmara Municipal, onde ocorria a convenção Petista, com proposta financeira para que o Partido dos Trabalhadores mantivesse a candidatura própria ou a eles se aliasse.

Com exceção do candidato Haroldo e de Beto Telles do PV, a oposição está unidade diante da candidatura do Dr. Marcelo. O bloco formado por PSL, PMDB, PT, DEM, PT do B, PTN, PRB, PR, REDE, e PSDC, proporciona um amparo político e humano muito grande, principalmente levando em consideração a histórica militância petista e a experiência eleitoral do PMDB, além de quase nenhuma rejeição aos nomes de Marcelo e Amarelo.

Muito tem se falado em “uso das máquinas” dos governos do estado e do município, bem como do poderio financeiro tucano, para chagar a reeleição de Ari Basso, mas devemos atentar para que tanto um quanto o outro, utilizados fora do que a lei permite, é crime eleitoral e leva a cassação de candidatura. Além do mais está previsto, pela justiça eleitoral, o valor de apenas R$ 428.800,00, como teto para ser gasto pelos candidatos a prefeito, sendo que a sociedade, que adquiriu uma consciência política muito grande nesses últimos anos, já discute o assunto e está preparada para denunciar eventuais irregularidades, principalmente pelos meios que serão disponibilizados pela justiça eleitoral, que promete uma atuação rigorosa nesse pleito.