Com um secretariado e muitos cargos administrativos importantes, quase que em sua totalidade, distribuídos através de acertos políticos, agora o governo tucano fala em não abrir mão de “técnicos” para a composição de um possível futuro governo.

O Governo fala, através da mídia ligada ao executivo, que o prefeito disse que “prefere perder a eleição, mas não transige de alguns princípios, um deles  exatamente é aceitar, por estratégia eleitoral, a imposição de um companheiro de chapa com quem não tenha afinidade”, afirmação que deixa no ar a dúvida, se faz referência a seu atual vice, que sempre demonstrou desconformidade na maneira como são aplicação dos limitados recursos, ou aos futuros pretendentes ao cargo de vice, meros acertos políticos para composição de chapa e tentativa de agregar siglas.

Hoje os tucanos falam em não lotear os cargos com os possíveis aliados, coisa que só pretendem fazer após possível vitória nas urnas. Essa decisão vem completamente em desencontro com o atual modelo utilizado pelo executivo, pois o mesmo loteou a Secretaria de Obras, Assistência Social, Desenvolvimento Rural, Habitação, além da contratação de diversos ex-adversários, que o hoje ocupam cargos importantes dentro da administração.

A atual Administração vem com um discurso de que os últimos anos serviram para colocar a casa em ordem, para muitos é bem ao contrário, pois serviços importantes foram extintos, como posto 24 horas, plantão do CEO, retirada dos carros de apoio dos assentamentos, além da decadência na oferta habitacional, longa espera por consultas com especialistas e agendamento de exames, sem contar que não feito um palmo de asfalto, fruto de projeto tucano.

Na realidade a administração tucana, a altos custos, vem desenvolvendo um trabalho “pirotécnico” de maquiagem, com enormes gastos com imprensa, mastros e bandeiras pipocando por todos os cantos da cidade, gramados emergindo onde deveriam haver calçadas e milhões gastos em apostilas enquanto o Município recebe e despreza o material do MEC.