Depois das denúncias, feitas pelo Site Visão Popular, a Secretária de Educação, professora aposentada da rede estadual de educação, Sonia Maria Dal Pas Leite, em palestra na Câmara Municipal de Vereadores, depois de “tentar” desvalorizar o trabalho do site, acabou colocando que os profissionais não foram “convocados” e sim “convidados”, automaticamente desobrigando os mesmos a comparecerem ao evento no domingo (26).

A Secretária vangloriou-se de ter sido colocada, na matéria, como fiel escudeira da atual administração, “sou fiel escudeira desse governo sim e com muito orgulho”, colocou Sonia, de maneira ostensiva e pouco à vontade.

A tentativa de desmentir a convocação, frente aos servidores envolvidos diretamente no assunto, pois foram eles que tiveram que assinar o documento passado pelas diretoras, ficou mais desgastada quando a Secretária argumentou que havia decidido a questão com as Diretoras, cargos de confiança indicados pelo executivo, que não tem a prerrogativa de decidirem pelos demais servidores, pois esse papel cabe apenas a uma assembleia, sindicato ou a APREMS, legítimos representantes da categoria.

A Secretária, sem argumentos, chegou a atacar o responsável pela matéria, colocando que o mesmo não gosta de esporte, como se defender o direito de uma categoria, apresentando fatos concretos e verdadeiros, fosse uma questão de gostar ou não de esporte.

Desordenada na formulação de suas ideias, novamente tentando argumentar o inexplicável, Sonia colocou, “o Rio de Janeiro é um estado em que muitas “coisas” acontecem, se foi escolhido para ser sede de um evento mundial é porque é uma coisa boa”. Não apontando a que tipo de “coisas” se referia, se a questão da segurança, da crise na educação, da crise da saúde ou da falência do Estado Carioca.

Outro fato que deixou a todos estarrecidos, provocando comentários negativos, e que demonstra a real preocupação da atual administração com a EDUCAÇÃO, foi quando, a também professora, Priscilla Depiné, que ocupa o comando da Secretaria de Assistência Social, pediu a palavra para avalizar o pronunciamento de Sonia, colocando que quando estudava, em época de olimpíadas, até “matava” aula para assistir.