O NUCOM da PRF-MS emitiu um comunicado informando que uma suposta solicitação de concessão de autorização para interdição de rodovia, por parte de caminhoneiros, é inexistente. A PRF informa que não existe autorização que possa ser concedida, por parte da Polícia Rodoviária Federal, para que "qualquer" movimento social possa interditar uma rodovia. 

"Circula em redes sociais um documento escrito "autorização PRF" fazendo alusão a um possível bloqueio de caminhoneiros. Sobre isso, a PRF tem a informar que inexiste autorização que possa ser concedida para qualquer movimento social para interditar uma rodovia. - A PRF acompanha e monitora a possibilidade de uma greve e informará se alguma alteração ocorrer nas rodovias federais do MS", afirma a comunicação social da PRF.

No cabeçalho do "documento", supostamente endereçado a PRF, consta o termo AUTORIZAÇÃO PRF, sendo o mesmo assinado como se fosse da Cooper 67, constando o CNPJ da Cooperativa, mas sem a identificação de quem supostamente o assinou e muito menos o papel é timbrado da entidade. O "documento" também não possui data da interdição, nem o horário. 

Entramos em contato com a Cooper 67e fomos atendidos pelo presidente Tiago Adames, que nos confirmou a solicitação e a pauta de reivindicações. 

Segundo Tiago, o documento foi para informar a PRF sobre o movimento, sabendo que a Polícia não tem autonomia para liberar interdições.

Sobre a pauta, informou que é de apoio a Bolsonaro, para pedir a saída dos ministros do Supremo Tribunal Federal e protestar contra o governo do estado, por uma alíquota menor de ICMS.

Tiago nos informou que a interdição, dos trechos mencionados no documento, está programada para começar as 8 horas da manhã desta quinta-feira (09).

Por TONI REIS