Presidente do PMDB desmente qualquer contato para aliança com PSDB

06/05/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Tem circulado, por parte de pessoas ligadas a administração municipal, informações de que estariam havendo conversas, entre lideranças do PMDB e o atual governo municipal, para tratarem de aliança, vislumbrando a próxima eleição para o executivo municipal. Estão sendo apresentados até os termos das conversações, onde o PSDB disponibilizaria, para o PMDB, os cargos de vice-prefeito, a secretaria de juventude esporte e lazer, a secretaria de saúde, além de cargos em escalões menores.

Procuramos e conversamos com várias lideranças peemedebistas como Mauro Valério, Eurico Souza, Aguimar Nantes, o ex-vereador Jonas e por fim com o ex-prefeito e atual Presidente do PMDB, Daltro Fiuza, que foram unanimes em afirmar que não existe qualquer fundamento com relação ao assunto, que inclusive a vários meses o grupo não se reúne para tratar da eleição.

Para o Presidente Daltro, isso tudo não passa de especulação, pois o PMDB, como partido grande que é, a nível nacional, a priori sempre vai a uma eleição com candidato próprio. Mas que isso só começará a ser tratado pelo partido a partir do momento em que haja uma definição quanto a reforma política. Daltro acredita que isso deva ocorrer entre os meses de maio e junho.

Nos bastidores essa coligação está sendo vista como uma manobra do PSDB, para desestabilizar o grupo peemedebista, gerando conflito entre seus integrantes e tentando enfraquecer as bases do partido.

O PSDB está ficando isolado e talvez só possa contar com os partidos ditos “nanicos” para a próxima eleição, pois o PT, por resolução definitiva da nacional, está terminantemente proibido, em qualquer esfera, de coligar com o PSDB, o PDT municipal, mesmo usando a estrutura da secretaria de obras, já acena com candidatura própria, e  mesmo que seja um “blefe”, estão usando da estrutura para fortalecerem unicamente seu partido.

Lembrando que os ditos “nanicos” de Sidrolândia são, em sua maioria, inflados com pessoas plantadas do próprio PSDB, como no caso mais recente o PROS, que não passa de uma filial do PSDB, mas com outra sigla.