Depois de várias denúncias sobre o comportamento do executivo municipal, com relação aos exorbitantes gastos com propaganda, a Prefeitura já pensa em rescindir o restante do contrato com a agência Ramal e lotear entre a mídia agregada (sites, jornal e rádio), serviços das diversas secretarias municipais.

O difícil será achar uma saída, juridicamente correta, para dar esse passo e acomodar a imprensa amiga, para que essa continue sendo amiga, visto que hoje com a lei de responsabilidade fiscal, dar um jeitinho, ficou bem mais difícil e com a lei da transparência, o público tem um acesso bem mais rápido e direto as informações.

Fala-se, segundo funcionário de alto escalão da prefeitura, que por motivos mais que óbvios não permitiu sua identificação, que já estão conversando com a imprensa de casa, para promover essas ações, mas a demora está deixando os profissionais incomodados, visto a publicação de algumas matérias, de tempos em tempos, alfinetando o executivo.

 Cabe salientar que o MP já solicitou, a prefeitura municipal, documentação referente aos processos licitatórios com a Ramal Propaganda, bem como dados, para avaliar as denúncias quanto a disparidade de valores pagos entre os sites, levando em conta que todos prestam o mesmo serviço. Exemplo disso a diferença entre um site que faturou, no ano de 2014, cerca de R$ 12.000,00 mensais e outro, que realizando o mesmo serviço, tinha um recebimento de R$ 1.400,00.