Prefeito vai a Brasília brigar pela saúde financeira do Município

22/11/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos

O Prefeito de Sidrolândia, Dr. Marcelo Ascoli, acompanhado do  Procurador Jurídico do Município, Dr. Luiz Claudio Neto Palermo, cumpre agenda nos dias 21 e 22, na Capital Federal, onde participa da mobilização que faz parte da campanha “NÃO DEIXEM OS MUNICÍPIOS AFUNDAREM”, campanha organizada pela CNM - Confederação Nacional dos Municípios.

A mobilização municipalista visa alertar a sociedade, como um todo, para agrave crise que se instalou nos municípios País a fora, solicitando ao Governo Federal um auxílio emergencial para evitar a falência da maioria dos municípios brasileiros.

O Movimento teve início na manhã de ontem(21),  com uma sessão solene na Câmara dos Deputados, seguida de reunião entre os municipalistas e as lideranças estaduais. O intuito foi apresentar aos parlamentares as reivindicações do movimento, que traz como destaque a necessidade de um aporte financeiro emergencial.

Não tem jeito, tem que ajudar os prefeitos. Esta foi a palavra de ordem que acompanhou os cerca de mil prefeitos, na manhã desta quarta-feira (22), que deixaram as salas do Senado Federal para se concentrarem e manifestarem suas demandas em frente ao Congresso Nacional, nos gramados da Praça das Bandeiras. Os prefeitos estavam trajando uma espécie de salva-vidas, uma maneira de demonstrar que realmente a municipalidade brasileira está a beira de afundar.

A crise financeira de estados e municípios já vem se  agravando mês a mês e a cada dia faz mais vítimas. Apesar de alguns setores da política negarem os fatos, a cada encerramento de mês a dificuldade aumenta, principalmente no momento de pagar a folha de servidores.

Com uma receita decrescente  e exigências cada vez maiores nos serviços públicos, prefeituras estão tendo que demitir servidores contratados e reduzir serviços para poderem cumprir as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê um gasto máximo de 54% da receita com folha. Na frieza da lei não são considerados a estagnação econômica, que reduz receita, o empobrecimento da população, que reduz arrecadação, a inflação que aumenta os custos de bens e serviços e nem mesmo as correções salariais do funcionalismo, que por parcas que sejam, impactam o resultado final de uma folha anual.