População vai as ruas, sem medo, em delírio pela vitória do 17

03/10/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos

O medo da repressão deu lugar a emoção extravasada, era o que estava estampado no semblante das pessoas que foram as ruas comemorar a eleição de Marcelo e Amarelo.

A festa começou durante a apuração, onde centenas se dirigiram a residência de Marcelo, depois, acompanhando os candidatos foram até o cartório eleitoral onde aguardaram a manifestação do Juiz Eleitoral com a confirmação do pleito, que indicou a chapa composta por Marcelo e Amarelo como vencedora.

Muitos servidores públicos, impedidos de se manifestar, com seu direito a livre manifestação tolido por ameaças de demissão ou de transferência, sempre vigiados por fieis “cães de caça”, foram as ruas e puderam sentir a liberdade que a constituição brasileira os assegura. Milhares de pessoas gritavam, entoavam cânticos, pulavam e se abraçavam, demonstrando um verdadeiro sentimento de liberdade e de vitória, mas diferente de outras comemorações, grande parte bradava “nós vencemos”, demonstrando que não foi a vitória de um candidato ou de um grupo político, foi a vitória de uma sociedade que quer participar das decisões que envolvem seu futuro e das próximas gerações.

 Já passavam das 21 horas quando o veículo que transportava o Prefeito Eleito, Dr. Marcelo Ascoli, e seu Vice, Wellison Amarelo, conseguiu chegar a praça central, onde milhares de pessoas os aguardavam emocionadas, aos prantos e querendo repetir um gesto, do dia a dia, entre elas e Marcelo e Amarelo, que era poder apertar a mão, dar um abraço, um beijo, coisas de quem é povo e vive no meio dele. Muitos não conseguiram, pois o cansaço dos eleitos era tanto e a procura popular maior ainda, que os dois fizeram um breve agradecimento e, principalmente por motivo de segurança, tiveram que se recolher. “Infelizmente hoje não foi possível, mas em breve voltaremos a nossa rotina normal, daí eu e o Amarelo poderemos agradecer ao povo, que nos confiou a administração de Sidrolândia, apertando na mão de cada um e podendo olhar em seus olhos, como sempre fizemos, independente de política”, colocou Dr. Marcelo, no momento em que se retirava da praça central.