PMs detidos em CG são responsáveis pela apreensão de R$ 5,5 milhões em contrabando e fechamento de mais de 20 bocas de fumo

18/10/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos

A operação Ave Maria que culminou com a prisão da guarnição de Sidrolândia, comandada pelo Cabo Anderson, tem gerado muita polêmica e queixas por parte da sociedade no município.

São desabafos em redes sociais e depoimentos que relatam o desalento de parte da população, principalmente a que vive em situação de proximidade com locais onde existe a prática do tráfico de entorpecentes.

Comerciantes e população em geral comentam o trabalho efetivo da referida guarnição e relatam a situação de insegurança que passaram a viver depois da deflagração da operação. Muitos acreditam que furtos e roubos, que estavam em uma decrescente, podem voltar a ter sua incidência aumentada.

A equipe presa na operação, no período de 12 meses, conforme números fornecidos pela própria Polícia Militar, foi responsável pela apreensão de 5,5 milhões dos 7 milhões de reais apreendidos em contrabando e também responsável pelo estouro de mais de 80% das bocas de fumo fechadas no mesmo período.

A operação Ave Maria não só retirou policiais da rua, mas também causou uma insegurança muito grande nos que ainda tentam combater os crimes de tráfico, contrabando, furto e roubo, por exemplo, pois no exercício da profissão, a qualquer momento, podem ter que responder diante de acusações de contrabandistas e traficantes. Que país é esse, onde policiais vão presos por denuncia de foras da lei, disse a esposa de um comerciante, que concordou em falar para o site Visão Popular, mas pediu para não ser identificada.