Presidente do CMS e empresário defendem punição para quem promover aglomeração
"Fechar tudo e continuar a bebedeira, churrascada no fim de semana e aglomeração, não resolve o problema", argumentou o Presidente do Conselho Municipal de Saúde
Na reunião do Comitê de combate a Covid-19, realizada na tarde desta quarta-feira (15), no Centro de Múltiplo Uso da Secretaria de Assistência Social, diversos assuntos e proposições de ações de controle e combate a disseminação do COVID-19 foram discutidos, dentre elas o retrocesso na flexibilização do comércio, com a finalidade de diminuir a aglomeração nas ruas e estabelecimentos comerciais.
Entre várias ponderações duas chamaram a atenção, a do Presidente do Conselho Municipal Saúde de Sidrolândia, pastor Pedro Macedo Granja e do empresário Claudeir Santos, proprietário da empresa Aline Presentes.
Tanto o Pastor quanto o empresário defenderam que a população deve se conscientizar da gravidade do problema e que quem descumprir as medidas, deve ser punido de maneira exemplar.
"A fiscalização tem que multar e coibir aglomerações. Usar a força policial para cumprir as determinações. Fechar tudo e continuar a bebedeira, churrascada no fim de semana e aglomeração, não resolve o problema", colocou o Presidente do CMS.
"Tem que penalizar o cidadão, o empresário que descumprir as determinações e provocar aglomeração, por exemplo. Se essas pessoas forem multadas e sentirem no bolso, tenho certeza que haverá um alinhamento e a diminuição no número de casos", disse o empresário Claudeir Santos.
Na realidade essas colocações são compartilhadas por grande parte da sociedade, empresários e população em geral. A grande maioria das empresas cumpre o seu papel, muitas vezes com grande dificuldade, de manter as exigências sanitárias, mas alguns poucos empresários e algumas pessoas, em sua maioria negacionistas, desrespeitam as normas e comprometem "o todo", ficando para as empresas o serviço de "fiscalizar", comprometendo muitas vezes até a integridade física de seus colaboradores.
A disseminação do Vírus está a passos largos em todos o estado e em Sidrolândia não é diferente, diante da falta de consciência de algumas pessoas, empresários ou consumidores, o poder público acaba se vendo em uma "sinuca de bico", com força policial reduzida e poucos fiscais, tem que resolver se mantém o comércio com funcionamento normal, atendendo a grande maioria que se comporta dentro das regras sociais, ou se acaba com a flexibilização para poder coibir as práticas anti-sociais de uma minoria.
Por TONI REIS