PANDEMIA: Enquanto saúde trabalha para evitar mortes, população vai para as ruas "como se não houvesse amanhã"
Enquanto Hospital recebe recursos, adquire equipamentos e treina profissionais, já se preparando para o inevitável, população volta às ruas, lota comércios, transita sem preocupação e demonstra não estar "nem ai" para as normas de contenção da pandemia.
As ações do poder público, voltadas para a contenção da pandemia de coronavírus, que ainda não se instalou em Sidrolândia, não estão sendo acompanhadas por boa parte da população.
A Câmara de Vereadores economizou e doou R$ 200.000,00 que serão aplicados na saúde. O hospital com os recursos, públicos e privados, já recebidos, investe em estrutura para disponibilizar 5 leitos de UTI e 10 leitos clínicos, bem como a contratação e o treinamento das equipes que irão atender os pacientes.
A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Saúde, mantém o cronograma de trabalho, agregando novos procedimentos, adquirindo insumos e equipamentos, bem como treinando seus profissionais para adequarem-se a padronização de procedimentos preconizadas pela OMS e Ministério da Saúde.
Também, através de decretos municipais e com o auxílio das forças de segurança, tem se buscado a conscientização de consumidores e empresários, no tocante a evitar aglomerações e promover o distanciamento social.
Infelizmente nessa sexta-feira (10), quando o Brasil já ultrapassa os 1.000 mortos, grande parte da população de Sidrolândia demonstra que não está preocupada, nem com suas vidas e nem com as vidas de seus familiares, vizinhos ou pessoas estranhas.
Isso fica bem explícito pelo fluxo de pessoas nas ruas, o volume de veículos circulando, com motoristas bebendo e jogando latas e long necks de cerveja pelas janelas desses veículos, pessoas aglomeradas em frente a residências, bebendo ou em rodas de tereré, enfim, tudo o que as autoridades "mundiais, federais, estaduais e municipais", pedem que não seja feito.