Oposição reconhece legalidade no parcelamento da PREVILÂNDIA mas para tentar derrubar projeto se abstém na hora de votar

03/12/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos

Foi votado e aprovado, em sessão extraordinária, na última quinta-feira (30) o Projeto de Lei nº 007/2017, que autoriza o Executivo Municipal a fazer parcelamento e reparcelamento de dívida previdenciária com o instituto de Previdência Municipal (PREVILÂNDIA). Cinco vereadores, abriram mão de seu direito de votar e deixando de lado sua obrigação de legislar, se abstiveram. Esses vereadores foram Carlos Henrique, Vilma Felini, Ganso, Itamar e Waldemar, lembrando que o sexto desse grupo, Adilson Brito, não compareceu a sessão pois tinha aula na faculdade.

Na Comissão de Legalidade e Cidadania (CLC) o Projeto de Lei 007/2017 que ficou sob a Relatoria  do Vereador Waldemar Acosta, tendo Carlos Henrique como Presidente, Ganso como Secretário, Itamar e Jonas Rodrigues como membros, teve parecer pela aprovação.

O Vereador Itamar, que agora faz parte do circulo íntimo de Waldemar e Caré, tentou explicar o motivo de se abster, inventou uma nova palavra para nosso vocabulário, “obscuralidades”, mas se contradisse do início ao final de sua argumentação, colocando que “por conta de obscuralidades e falta de tempo” , estava se abstendo, mas a seguir falou que o projeto já estava sendo discutido nas comissões, inclusive a CLC da qual faz parte, que também deu parecer favorável a aprovação.

Carlos Henrique colocou que esse é um  problema que se arrasta ao longo do tempo da história de criação do instituto, trazendo problemas de antes de sua criação (do Instituto), por que ele paga contribuições de pessoas que não contribuiram para a Previlândia. Uma referência aos servidores aposentados anteriormente a data de criação da PREVILÂNDIA.

Depois de ter emitido o parecer favorável na CLC, comissão que ele mesmo preside, sem ter argumentação para amparar a abstenção, levou seu discurso para outro lado, fazendo observações ofensivas contra quem ocupa cargos públicos e não é concursado. “Não sou concursado, nunca trabalhei, porque o meu pai quase toda minha vida foi vereador e ele nunca nos deixou, lá em casa, ocupar cargos públicos, porque é falta de ética, falta de moral, falta de vergonha na cara e é ilegal”, afirmou Caré, esquecendo que seu pai era presidente da Câmara e tinha um sobrinho como assessor parlamentar e que nessa legislatura, ele próprio tem seu primo, dentro de seu próprio gabinete, como assessor.

[caption id=attachment_32277 align=alignleft width=300] IMAGEM DE ARQUIVO[/caption]

A Vereadora Vilma Felini, que durante a gestão Ari Basso foi complacente com todos os atos praticados pelo então Prefeito, em um súbito ataque de consciência e preocupação com o “povo” resolveu se abster, pois quem votou reparcelamentos para outra gestão, que somente em 2013 foram seis, não poderia votar contrário agora. A Vereadora é a mesma que apresentou relatórios falsos de remessas de dinheiro do Governo do Estado e que afirmou que esses relatórios lhe haviam sido entregues pela Vice-governadora Rose Modesto.

Na realidade a oposição busca mecanismos para tentar inviabilizar o Executivo, fazendo com que esse fique “engessado” e não consiga trabalhar, mesmo que isso custe o sofrimento da população.