Operação do GAECO em Sidrolândia tem como alvo diretor do hospital, vice-prefeita, secretários e vereadores

18/11/2025 11h50 - Atualizado há 13 horas

A operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão no município

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Divulgação WHATSAPP

A Operação Dirty Pix, desencadeada em Sidrolândia na manhã desta terça-feira (18), cumpriu 18 mandados de busca e apreensão, no município e em Manaus )AM), tendo como alvos:

- Cristina Fiúza (MDB), vice-prefeita de Sidrolândia

- Enelvo Felini Júnior, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente

- Cleyton Martins Teixeira (PSB), secretário de Desenvolvimento Rural. 

- Izaqueu Diniz, o Gabriel Autocar (PSD), vereador de Sidrolândia

- Cledinaldo Cotócio (PSDB), vereador

- Adavilton Brandão (MDB), vereador

- Elieu Vaz (PSDB), ex-vereador

- Jacob Meeuwis Breure, ex-presidente do Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa

- José Ademir Gabardo (Republicanos), ex-vereador

- Júlia Carla Nascimento

- Júlio César Alves da Silva

- Silvio de Azevedo Pereira

- Comercial Gabardo (CNPJ 08.217.980/0001-90)

- Gabriel Auto Car (CNPJ 19.409.298/0001-16)

- Farma Medical Distribuidora de Medicamentos e Correlatos (CNPJ 40.273.753/0001-95)

- Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos (CNPJ 20.820.379/0001-93)

“Dirty Pix”, termo que dá nome à operação, traduz-se do inglês como “pix sujo”.

A investigação apura os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Conforme o MPMS, os R$ 5,4 milhões foram repassados pelo Estado de Mato Grosso do Sul ao Município de Sidrolândia para a compra de um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar, nunca entregues.

A investigação identificou o desvio de R$ 5,4 milhões em recursos públicos destinados ao hospital. “Segundo apurado, parte desse valor foi desviada pela Administração do Hospital, em conluio com a empresa fornecedora, a qual também pagou vantagens indevidas a vereadores do Município”, informou o Ministério Público.

Por TONI REIS