Nesse mandato cada vereador custou quase 1,8 milhões aos cofres públicos
A despesa deve ser dividida entre os edis, afinal de contas toda a estrutura é mantida para que eles fiscalizem e legislem
A atual legislatura, composta por 15 vereadores, até 31 de dezembro, quando encerra o seu quadriênio, terá custado aos cofres públicos R$ 26.796.533,75 (vinte e seis milhões, setecentos e noventa e seis mil, quinhentos e trinta e três reais e setenta e cinco centavos), o que representa R$ 6.699.133,44 por ano e R$ 558.261,12 por mês.
Alguns podem não concordar, mas cada vereador custou, nessa legislatura 2017/2020, R$ 1.786.435,58 (um milhão, setecentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e cinquenta e oito centavos), dinheiro gasto para que cada um dos 15 tivesse a estrutura necessária para trabalhar, como as instalações, veículos, servidores, bens de consumo e, é claro, seus subsídios, viagens, hospedagens e diárias.
Claro que alguns custaram um pouquinho menos, não viajaram, não fizeram custos de hospedagem e até nem receberam diárias, tiveram poucos assessores e com vencimentos mais modestos. Por outro lado, outros não perderam encontros e nem cursos, além de terem vários servidores muito bem remunerados.
Mas no "frigir dos ovos" isso não influencia tanto, o que pesa mesmo é o trabalho realizado por cada um, a dignidade com que exerceram o papel de vereador, a preocupação com a sociedade na hora de dar celeridade na aprovação de leis e com o município no momento de legislar, sem engavetamentos de processos, que se arrastam por meses e levam a prejuízos financeiros. Sem colocar a política eleitoral acima dos interesses da coletividade e, principalmente, fiscalizando, a começar de dentro da própria Casa, não se omitindo diante de irregularidades e tomando posição a favor do correto.
Se o seu vereador foi assim, fez jus ao que custou, mas se não, está na hora de trocá-lo.
Por TONI REIS