Na tentativa de engessar o Legislativo Waldemar pede voto contrário ao Projeto 008/2015

01/07/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Seguindo a campanha, a muito declarada, por um site do município, o vereador Waldemar Acosta argumentou e votou contrário a aprovação do projeto 008/2015, do legislativo municipal, que altera reorganiza e disciplina o quadro de funcionários daquele poder.

Com a frágil argumentação de preservar o legislativo, dizendo-se preocupado com gastos com a folha, o vereador colocou-se contra a aprovação do projeto, que visa reorganizar a casa, suprindo necessidades em vários setores, onde a carência de profissionais habilitados, acaba por emperrar processos administrativos e jurídicos, sem mencionar que nem mesmo serviços mais básicos, mas nem por isso menos importantes, como a copa e limpeza, podem dispor de servidores, sem que esse projeto seja aprovado.

O Presidente da Casa, vendo a “preocupação” do vereador Waldemar, fez a seguinte colocação: “Essa lei não afetará e nem aumentará despesa, a lei de responsabilidade fiscal limita o percentual do dinheiro da câmara a ser gasto com a folha de pagamento, e seja com um cargo ou com um milhão de cargos, não pode passar do limite previsto na lei, e o maior prejudicado em irromper a lei é o Presidente da casa, não altera os vereadores”.

David que sempre manifestou não ter a preocupação com a quantidade de servidores e sim com a capacidade de produção de cada um, pois sabe que o legislativo não tem que fazer “caixa” e sim produzir para sociedade, mostrou-se bem a vontade ao tirar a preocupação que “atormentava” o vereador Waldemar, colocando que chamará, ainda nessa semana, 14 aprovados no concurso e convocará novo processo seletivo para suprir vagas de mais 26 cargos.

A preocupação do vereador Waldemar, pode ser sinal de melhor compreensão da coisa pública, visto que na gestão do Presidente Jean Nazareth, o vereador fazia parte da mesa diretora, ocupando o cargo de 1º secretário, mesa essa que não primava tanto por esse tipo de preocupação, visto os inquéritos instaurados no Ministério Público.

O projeto foi aprovado com três votos contrários, o voto do Vereador Edno, que não justificou, da vereadora Rosangela e do vereador Waldemar.