Menores tentaram atear fogo na escola Valério com garrafa contendo Thinner

25/03/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A tentativa de incendiar a Escola Municipal Valério Carlos da Costa, na tarde desta segunda-feira (25), só não foi exitosa pela presença de espírito e sagacidade de uma Professora que reparou na atitude suspeita de dois indivíduos e frustrou o ato no momento em que seria praticado.

Uma Professora relatou que percebeu a presença de dois jovens próximos ao muro, do lado de fora do estabelecimento, com um objeto em chamas (coquetel molotov). No momento em que um deles posicionou o corpo para arremessar o coquetel a Professora o repreendeu com firmeza, fazendo com que desistissem da ação e se pusessem em fuga.

Imediatamente a Polícia Militar foi acionada e passou a fazer buscas aos dois indivíduos.

Com as características, fornecidas pela Professora, os policiais acabaram por localizar os indivíduos no Brizolão.

Após abordagem, um dos jovens relatou que ele e outros estavam no Ginásio Brizolão quando um outro indivíduo passou por lá, com uma contendo Thinner, convidando para irem atear fogo na Escola Valério. Segundo relato do jovem abordado, ele e mais um outro acompanharam o incendiário até a escola, sendo que ele acabou ficando para trás para dar cobertura aos outros dois.

Mesmo com a tentativa tendo sido frustrada, os três se reuniram novamente no Brizolão e retornaram a escola para executarem o plano incendiário, que só não se concretizou pois avistaram a viatura da Polícia Militar.

Com as informações fornecidas pelo menor os policiais conseguiram localizar o segundo infrator, mas o terceiro, o que planejou o crime e que estava de posse do coquetel, até o momento não foi apreendido.

Pais de alunos da escola estão preocupados com o ocorrido, principalmente por não saberem quem são os autores da tentativa de incêndio. Estamos tranquilos, sabendo que nossos filhos estãs seguros na escola, quando ficamos sabendo que bandidos tentaram queimá-los vivos. Isso é muito grave e nos deixa com uma enorme insegurança, principalmente por saber que esses bandidos já devem até estar soltos, disse um pai que espera o filho na saída da escola.

Os dois menores, com idades entre 16 e 17 anos,  foram encaminhados a DEPOL e sua guarda entregue a conselheira tutelar de plantão.