MEDIDAS MAIS DURAS: A qualquer momento novo decreto deve normatizar novos procedimentos de combate ao coronavírus

17/03/2020 12h49 - Atualizado há 4 anos

Balizamento com Secretarias estaduais deve apertar ainda mais medidas de combate ao coronavírus no município

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Divulgação

Depois de publicar decreto com várias medidas para impedir uma contaminação em massa, o Governo Municipal estuda novas estratégias a serem implantadas para o combate ao coronavírus.

A restrição de aglomerações, que no decreto faz referência a reuniões com mais de 100 pessoas, poderá ser ampliada até atingir o fechamento de bares, restaurantes e escolas.

A questão das escolas aguarda por uma decisão do Governo do Estado, pois a Prefeitura é também responsável pelo transporte de alunos da rede estadual.

Em coletiva no dia de ontem (16) representantes do governo do estado haviam descartado a possibilidade de paralisação na educação mas, diante da pressão da doença e da opinião pública, deve ceder e paralisar também.

As medidas restritivas e de combate a doença seguem uma normatização internacional, com adaptações às particularidades de cada país ou região, de acordo com diversos fatores, sendo um deles, talvez o mais importante, a "pressão" da doença.

As medidas vão sendo tomadas parceladamente e tendo seu grau de impacto aumentado gradativamente para que a pandemia não se torne um "pandemônio", ou seja, para que não haja correria a centros médicos e nem a estabelecimentos comerciais.

Nesse momento mais que as medidas adotadas pelos governos, a seriedade e o comprometimento da população passam a ser uma das principais armas no combate a doença.

A questão de não ir ao trabalho, ou de não levar filho a escola, não é "férias" e sim um resguardo da "vida", uma proteção para a sociedade. Por isso é muito importante que as regras sanitárias e de convívio social sejam respeitadas, da maneira como nos estão sendo apresentadas.

Importante também que pessoas não aproveitem da situação de calamidade para tirarem proveitos financeiros, muitas vezes privando os mais humildes de proteção e tratamento, quando praticam preços abusivos de medicamentos e insumos como máscaras e o alcool em gel.

Por TONI REIS