Marcos Roberto chama pré-candidatos de “bonecos e bacanas” e diz que para ser prefeito tem que ter dinheiro

24/11/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Na sessão de ontem (23) o vice-presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Vereador Marcos Roberto, desmentiu e desqualificou todas as denúncias feitas ao governo municipal, inclusive as CPIs que tramitaram pelo legislativo, e que hoje o relatório encontra-se na promotoria de justiça e superintendência da Policia Federal, além de denúncias e inquéritos que tramitam no Ministério Público da comarca de Sidrolândia.

Marcão, que até poucos dias, era oposição ferrenha a atual administração, mudou seu discurso, acusa, unicamente, os governos anteriores pelas dívidas e começa a disparar contra os possíveis candidatos a chefia do executivo municipal, usando termos desrespeitosos como “bonecos e bacanas”, em uma campanha antecipada a favor do atual prefeito, coisa que é ilegal perante a lei eleitoral.

Clique abaixo e escute parte do pronunciamento de Marcos Roberto:

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Em seu discurso chegou a colocar, em alto e em bom tom, que o Prefeito e seu filho, o empresário Lúcio Basso, estão colocando dinheiro do próprio bolso para administrar a prefeitura. O que ainda não se sabe é quais os mecanismos estão sendo utilizados para a injeção desse dinheiro nos cofres públicos, bem como qual o controle da origem do mesmo. A Promotoria já foi provocada a respeito do assunto, a cerca de dois meses, mas ainda não se manifestou.

Marcos Roberto ainda foi mais longe, quando colocou que para administrar Sidrolândia tem que ser rico, conforme transcrição a seguir: “Eu duvido qualquer um desses que entrar naquela prefeitura ali, detalhe hein, esse povo que está ai na prefeitura, eles tem o poderio econômico  forte, muitas das situações, o nobre vereador Vadinho sabe, que ele meteu a mão no bolso para segurar a peteca, da parte da família deles, não to sendo mentiroso não, agora se coloca um “quebrado” igual algum, dentro da prefeitura, ali como prefeito, ai que nós estamos ferrados”. Com essas colocações o nobre vereador excluiu, da pretenção de um dia ser prefeito de Sidrolândia, mais de 95% da população do Município, inclusive sua base eleitoral, as pessoas mais humildes dos assentamentos.