Laudo e declaração da mãe indicam que Pâmela estava grávida
Um exame de gravidez positivo foi anexado ao pedido de revogação ou substituição da prisão preventiva por segregação domiciliar
No dia 23 de fevereiro a defesa do namorado da adolescente Pâmela Silveira Saturnino, MARCOS HENRIQUE SANCHES ECHEVERRIA, entrou com o pedido de revogação ou substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar. Pedido esse que foi negado pelo Juiz Claudio Müller Pareja.
Na documentação encaminhada pela defesa, junto com o pedido, constavam entre outros documentos, um resultado de exame positivo para gravidez, do dia 29/12 e uma declaração, da mãe de Pâmela, na qual é citada a referida gravidez.
Os documentos foram apensos ao processo na intenção de comprovar o bom relacionamento do casal e a tentativa segundo a sogra, até então bem sucedida, de ressocialização de Marcos.
Conforme o exame Pâmela estaria em estado gestacional de aproximadamente 2 meses.
A questão da gravidez, segundo um especialista criminal consultado, não leva o Réu, Emerson Rebello Ferreira, a responder por duplo homicídio, visto uma das vitimas ser nonata (o feto), além da dificuldade em se produzir material probatório comprovando que o réu sabia da gestação.
Por TONI REIS