Justiça nega habeas corpus preventivo a suspeito de ser o mentor do latrocínio que vitimou Paulo Buchanelli

02/05/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos

Na petição encaminhada a justiça, pelo advogado de Julialdo Rosa Valhovera, a defesa sustenta que o mesmo não teria tido nenhum envolvimento no crime e nem estaria na cidade quando o latrocínio foi cometido. além disso acusa o delegado de atuar de forma truculenta no afã de elucidar os fatos e que houve ameaças contra sua família e arrombamento das portas de sua casa sem autorização judicial.

Conforme a polícia, o taxista Julialdo é apontado como o mentor do crime, como a pessoa que teria fornecido a arma utilizada, além de ter  levado até Bonito Welleson Sanches Fragoso (Pipoca), localizado e preso dois dias depois pela Policia Militar daquele município.

Em sua decisão o Juiz da 1ª Vara, Drº Atílio César de Oliveira Junior, faz a seguinte sustentação: Verifica-se que o impetrante não demonstrou de forma convincente que o paciente esteja sofrendo qualquer tipo de constrangimento ilegal, sendo certo que a negativa de autoria delitiva é matéria que extrapola os limites do habeas corpus, este, limitado à legalidade da prisão ou da decisão que a determinou, não sendo a via adequada para análise dos fatos, o que se fará durante a instrução processual.