NEGUINHA: Velha conhecida da polícia volta a invadir residências e cometer furtos

13/01/2021 12h50 - Atualizado há 3 anos

Famílias que tiveram a infelicidade de receber a visita de Juliana, dizem não acreditar que autoridades possam resolver o problema

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Imagem feita em 2017 no momento em que Neguinha fugia de uma residência onde teria tentado furtar e acabou sendo flagrada pelo proprietário - Foto TONI REIS

Uma velha conhecida das autoridades policiais, JULIANA PEREIRA DA FONSECA (24), mais conhecida como "Neguinha", voltou a ser flagrada praticando crimes de invasão de domicílio, arrombamento e furto.

Na manhã desta quarta-feira (13) Neguinha invadiu uma residência no Bairro Vacaria/Centro, onde se encontrava apenas uma senhora de 72 anos, que gritando e com a ajuda de seu cachorro, conseguiu fazer com que a criminosa se retirasse da residência, sem levar nada.

Juliana, há muitos anos, invade e furta residências em Sidrolândia. Já foi presa diversas vezes e, invariavelmente, é solta pela justiça. 

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Foto TONI REIS

O caso de Neguinha é um típico enxuga gelo para as polícias civil e militar, que cumprem com seu dever de prender e indiciar, mas que acabam vendo a criminosa sempre sendo posta em liberdade.

No dia 15 de abril de 2019 Neguinha foi alvejada por três disparos de arma de fogo, foi internada em Campo Grande e no dia 07 de julho, depois de receber alta hospitalar e ainda se recuperando dos ferimentos, arrombou e furtou uma residência na Rua Alagoas, região preferida para atuação da criminosa, por se tratar de local onde residem muitos idosos e por estar perto da invasão da rede ferroviária, local onde se acoitam muitos delinquentes e foras da lei.

Muitos viciados em entorpecentes, que se concentram naquela região, saem às ruas para furtar e roubar, com o objetivo de trocar os produtos de seus crimes por drogas.

O caso de hoje não foi registrado, pois qualquer possível ação da justiça já caiu em descrédito perante a família e moradores vizinhos.

As prisões de Juliana não duram mais que o tempo necessário para uma audiência de custódia, onde a mesma é "liberada" por ter seus crimes considerados de "baixo potencial ofensivo". Esperamos que Juliana, ao se deparar com o morador de uma residência por ela sendo furtada, não acabe como homicida, pois dai seu crime não será de "baixo potencial ofensivo" e uma família estará chorando a perda de um ente querido.

Por TONI REIS