Jean Nazareth, “blefando”, publica em rede social sua candidatura a Prefeito pelo PT

21/11/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

O petista Jean Nazareth, ex-vereador, postou em seu facebook, na manhã de ontem (20), uma foto com o seguinte comentário: “Hoje… em reunião com nosso diretório…. Regional…. Com a presença do presidente Biffi…. Wanderley Barbosa… vereador Vadinho… Pecutti…. Jean Nazareth…. Onde foi definido….. Candidatura propria em sidrolandia……. Com nome de Jean Nazareth… ..para prefeito….”.

Segundo lideranças, do Diretório Estadual, tudo não passou de uma manobra do grupo composto por Jean, Wanderlei Barbosa, Pecutti e Vadinho, que teriam marcado agenda com o Presidente Estadual do partido, o ex-deputado federal, Antonio Carlos Biffi, para tratarem de dívidas de mensalidades atrasadas, devidas, principalmente, por Wanderlei e pelos dois Vereadores, Vadinho e Sérgio Bolzan.

Esses débitos são decorrentes de mensalidades de 5%, no caso do Presidente Wanderlei, enquanto ocupou cargo no atual governo municipal e de 20% dos vencimentos, com relação a Vadinho e Sérgio Bolzan. O pagamento de mensalidades, tanto para filiados como para quem ocupa cargos eletivos ou na administração pública, independente da esfera, é uma regra contida nos estatutos do PT, que reza que para qualquer componente do partido pleitear cargo eletivo, deve estar em dia com as mesmas.

Na realidade o grupo de Jean, muito desgastado politicamente, busca os holofotes e argumentos eleitorais para uma possível futura composição, coisa que é pratica constante de Jean e que tem desacreditado o PT no município. Não houve nem mesmo a preocupação com uma possível impugnação por campanha antecipada, pois o mesmo se apresentou como CANDIDATO A PREFEITO, enquanto que até a homologação, das candidaturas, todos são apenas PRÉ-CANDIDATOS.

Em conversa com o Professor Marcio Marquetti, ex-diretor de planejamento da prefeitura municipal, fomos informados que para oficializar uma candidatura o caminho é bem longo e passa por diversas etapas, mas que tudo culmina para uma decisão, no encontro do partido, onde poderão apresentar-se vários candidatos à disputa de uma candidatura ou a decisão por apoiar candidato de outro partido ou coligação, desde que isso seja avalizado pela “maioria”, apta a votar. Não esquecendo que pela última decisão da Nacional do PT, ficam impedidas as coligações com PSDB e PMDB.

Márcio defende que o partido deve trabalhar pelo fortalecimento e por candidatura própria, mas que isso deve ser feito com tranquilidade e respeito a todos os grupos, se não o PT, mais uma vez, será um simples coadjuvante a ser descartado após o pleito.