Hospital poderá fechar o Centro de Parto Normal por não possuir habilitação junto ao Ministério da Saúde

29/03/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa, inaugurado em março de 2016, até hoje não possui habilitação junto ao Ministério da Saúde, razão pela qual não recebe verbas Federais, imprescindíveis para sua manutenção. Essa condição sempre foi de conhecimento da Direção da Entidade, que já no governo Ari Basso, sabia que o município não teria como arcar com essa despesa.

Houve uma tentativa de deixar a responsabilidade, unicamente, nas “costas” do município, quando no ano passado foram votadas as subvenções, onde o Vereador Waldemar Acosta, já sabendo das dificuldades a serem enfrentadas pela Prefeitura, fez emenda passando a subvenção de R$ 140.000,00 mensais, pagas quase sempre com atraso pelo Governo Ari Basso, para R$ 230.000,00, com um aumento de mais de 60%.

A Construção do Centro não levou em consideração a capacidade da Entidade para sua manutenção, não se tem conhecimento de nenhum estudo nesse sentido, nem tão pouco como foram empregados os recursos, que a entidade afirma serem privados.

A direção do hospital não divulga a empresa responsável pela obra e nem quem foram os fornecedores do material empregado.

A questão do repasse feito pela Prefeitura vai muito além dos R$ 165.000,00, desdenhados pelo vereador Waldemar Acosta, na realidade o Município de Sidrolândia é responsável por mais de trezentos e cincoenta mil reais, mensais, repassados a entidade, entre dinheiro “vivo” e custeio de profissionais e veículos.

- Subvenção mensal: R$ 165.000,00

- Pagamento através da Contratualização Tripartite: R$ 82.075,00

Total da remessa em reais Prefeitura/Hospital: R$ 247.075,00

 A Prefeitura também é responsável pelos salários e direitos trabalhistas dos servidores abaixo relacionados, servidores esses que prestam serviço, através de escalas próprias, dentro da entidade:

01 plantonista por semana

Urologista

Anestesista

Oftalmo

Otorrino

Ortopedista

Ginecologista/obstetra

Cirurgião geral

Técnico de imobilização

Diretora do hospital é funcionária da prefeitura cedida

Manutenção de 3 ambulâncias:

Combustíveis

Manutenção

06 motoristas

Esses custos ainda não foram mensurados pela administração, mas seguramente ultrapassam a casa dos R$ 90.000,00 mensais.

A Secretaria de Saúde ainda repassa cerca de R$ 25 mil reais/ano em comprafornecimento de soro.

Além dos valores e estrutura repassados pela Prefeitura, o Hospital ainda recebe, mensamente, R$ 50.428,57 do Estado e R$ 80.942,10 do Governo Federal, como contrapartida da Contratualização Tripartite (governo federal, governo estadual e governo municipal).