Durou menos de 24 horas a manobra do PSDB para esvaziar o PDT. O plano era fazer com o PPS o que já foi feito no PROS e PSB, siglas “apêndices” dos tucanos, partidos servis ao PSDB, montados e com as direções indicadas pela atual administração.

A ideia, mirabolante do PSDB, era levar, para o PPS, os vereadores David Olindo, Maurício Anache e Vadinho, juntamente com alguns seguidores políticos, deixando todos na coleira tucana, Waldemar Acosta como único vereador do PDT,o partido com carência de lideranças, forçando assim o PDT a se curvar diante das vontades tucanas, sendo mais um coadjuvante na tentativa de levar Ari Basso a reeleição.

Algo parecido já havia sido tentado, na epoca em que David, Maurício, Jurandir e Marcão estavam no PROS, a administração, via Campo Grande, conseguiu apossar-se da legenda e os quatro vereadores só não ficaram refens do PSDB, porque foram avisados, no último dia de janela, e conseguiram migrar para o Solidariedade, fujindo pela primeira vez da ratoeira tucana.

A atrapalhada estratégia tucana, mesmo com a resistência de alguns membros do próprio PPS, não contava com a negativa dos vereadores Maurício e Vadinho, que se recusaram a migrar para a sigla, sob a alegação de que perderiam credibilidade em estarem pulando de “galho em galho”, ou de sigla em sigla, principalmente no caso do Médico Maurício Anache que, nessa legislatura, já pertenceu a outros três partidos antes do PDT.

A questão agora é saber o tamanho do estrago nas trincheiras pedetistas, e até que ponto a manobra tucana pode afastar o PDT da Administração, visto que já na semana passada o vereador Maurício cobrou o corte do “cordão umbilical” que os liga ao PSDB, inclusive prometendo sair do partido se isso não ocorrer.

Quem sai fortalecido, com essa trapalhada, é o Presidente Municipal do PDT, Vereador Waldemar Acosta, que receberá os “filhos pródigos”, mas não se sabe se com festa ou com um bom puxão de orelhas.

Com certeza, depois dessa tentativa frustrada do PSDB, o relacionamento não será o mesmo.